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Funcionário processa Fluminense após ficar tetraplégico e pede R$ 1,7 mi
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Um funcionário ingressou na Justiça contra o Fluminense com um pedido de indenização por danos morais e materiais por um acidente de trabalho sofrido nos arredores do estádio das Laranjeiras. Ele pede R$ 1,7 milhão.
O homem, que terá seu nome preservado, ficou tetraplégico após cair de uma altura de 26 metros após ver a corda que o sustentava romper enquanto realizava a poda de uma árvore na parte posterior do estádio. O acidente foi em 2018, mas só agora ele abriu o processo.
As lesões lhe renderam uma paraplegia definitiva, tendo feito o funcionário realizar várias cirurgias para tratar das fraturas sofridas com a queda. Ele acusa o Fluminense de displicência e negligência no caso.
O autor da ação foi contratado como coordenador esportivo, mas realizava serviços de limpeza, reparos, manutenção, supervisão e execução de tarefas, sem adicionais de insalubridade, periculosidade e acúmulo de função. Seu salário era de R$ 3,2 mil.
Seu contrato de trabalho com o Fluminense se encontra suspenso até o momento por causa do afastamento sofrido após a lesão.
Depois do acidente, o homem ficou dois anos afastado recebendo o benefício de auxílio doença acidentário por incapacidade temporária. No ano passado, ele teve concedida a aposentadoria por invalidez, ainda aos 45 anos.
O processo foi aberto na Justiça na semana passada. Ele pede danos morais de R$ 160 mil, danos estéticos de R$ 160 mil, salários com base na expectativa de vida atual da população pelo IBGE, ou até os 73 anos de idade, totalizando mais R$ 1,2 milhão, plano de saúde extensivo e vitalício à sua filha e honorários de R$ 230 mil aos seus advogados.
Procurado, o Fluminense disse que o acidente foi na gestão anterior e que primeiro precisa tomar conhecimento da ação por meio do jurídico antes de se manifestar.
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