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Diego Garcia

REPORTAGEM

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Justiça não consegue encontrar Marcelinho Carioca por dívida de hospital

Marcelinho Carioca marcou presença no Camarote Fielzone antes de Corinthians x Flamengo - Diego Iwata Lima/UOL
Marcelinho Carioca marcou presença no Camarote Fielzone antes de Corinthians x Flamengo Imagem: Diego Iwata Lima/UOL

Diego Garcia e Thiago Braga

Colunista do UOL

24/10/2022 04h00

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Há mais de um ano, a Justiça de São Paulo tenta encontrar o ex-meia Marcelinho Carioca para citá-lo sobre um processo movido por uma mulher, que cobra uma dívida de hospital do ídolo do Corinthians.

Tanto que, nesta semana, a autora da ação entrou com uma petição apontando que Marcelinho possui o hábito de se esquivar das intimações e citações judiciais. Ela citou outro processo, de 2007, que ainda tenta encontrar o ex-atleta.

De acordo com a mulher, o ex-jogador possui a característica de dificultar e se esquivar de mandados de citação, sendo necessária a adoção de medidas próprias, como pedir que o oficial de Justiça cumpra a ordem em horários e locais específicos.

Ela pediu que a Justiça determine que os oficiais procurem o atleta na rádio Top FM, onde ele participa de um programa, em Guarulhos, e também na Secretaria Municipal de Esportes da cidade de Itaquaquecetuba, onde Marcelinho possui cargo público.

Em agosto do ano passado, a Justiça já havia tentado encontrar o ex-jogador pela primeira vez, mas a carta de citação foi recebida pelo porteiro.

Outras tentativas foram feitas pela mulher para encontrá-lo até que, em uma última citação, um funcionário do prédio, em julho deste ano, disse que Marcelinho havia se mudado.

No processo, Claudia Ferreira diz que era advogada de Ronan Maria Pinto, ex-presidente da empresa que administrou o Santo André por seis anos — a Saged (Santo André Gestão Empresarial Desportiva Ltda).

Ela diz que atendia os clientes do cartola e resolvia suas questões particulares e de terceiros ligados a ele, sem receber extra por isso. Entre essas pessoas estava Marcelinho, que defendeu o Santo André no fim da carreira, de 2007 a 2009.

Na época, Sueli estava internada no Hospital do Câncer. A advogada alega que Ronan pediu para transferir a mãe do ex-jogador para o Hospital Sírio-Libanês, já que seu estado de saúde tinha se agravado.

Segundo a advogada, Marcelinho estava em concentração e não podia acompanhar a mãe doente. Assim, Ronan pediu que ela resolvesse a situação, assinando contratos médicos como avalista e bancando o atendimento emergencial.

Então, no ano passado ela decidiu ir à Justiça alegando que arcou com as despesas do tratamento da mãe de Marcelinho e cobrando R$ 123 mil do ex-jogador.

A coluna também teve dificuldades para encontrar Marcelinho e pedir sua versão dos fatos. Nos números informados como dele ou de gente de seu staff, ninguém respondeu ou atendeu. A reportagem será atualizada caso o ex-atleta queira se manifestar.