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Ex-diretor investigado por irregularidades exige R$ 1,7 milhão do Grêmio
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O ex-diretor de consulados do Grêmio, Flávio Becco, foi à Justiça contra o clube cobrando R$ 1,7 milhão em equiparação de salários, danos morais e outras verbas trabalhistas.
O processo foi aberto no início do ano e corre na Vara do Trabalho da Justiça de Porto Alegre. O clube ainda não foi citado e, por isso, não quis comentar sobre a ação à coluna.
Becco foi demitido do clube após a instauração de uma sindicância interna para investigar supostas irregularidades cometidas à frente de consulados do Grêmio.
O ex-diretor do setor afirmou à Justiça que a própria abertura da sindicância configura a existência de um vínculo empregaticio com o Grêmio.
Segundo ele, a investigação foi aberta pelo empregador, o clube, para apurar fato contrário ao regulamento da empresa causado por um empregado, o que comprova o laço.
Assim, Becco quer que seu salário mensal, de R$ 5 mil, seja equiparado ao da diretoria executiva, que recebia cerca de 10 vezes mais, chegando a R$ 50 mil.
O ex-diretor de consulados diz que era o único responsável pela criação e organização dos mesmos, buscando novos sócios independentemente da região onde moravam.
Dessa forma, além da equiparação salarial, ele quer receber férias, 13º, FGTS, aviso prévio e multas condizentes com um vínculo empregatício legalmente regularizado.
Para completar, ele pede uma indenização por danos morais por nunca ter trabalhado com registro e jamais ter recebido as verbas rescisórias após sua saída.
Procurado pela coluna, o Grêmio disse que "desconhece a propositura da referida ação, uma vez que não recebeu nenhuma intimação ou citação sobre o caso, motivo pelo qual não tem como se manifestar".
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