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Marcinho é condenado a 3 anos e meio em regime aberto por morte de casal
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*Com Brunno Carvalho
O lateral Marcinho, atualmente no América-MG, foi condenado a três anos e seis meses de prisão em regime aberto por ter matado duas pessoas atropeladas em dezembro de 2020, quando atuava pelo Botafogo. Ele respondeu por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar.
A decisão foi publicada hoje (18) e assinada pelo juiz Rudi Baldi Loewenkron, da 34ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Além do período de prisão, Marcinho também teve sua habilitação suspensa pelo mesmo período.
Marcinho recebeu a chamada "pena alternativa" por ter sido condenado a menos de quatro anos de prisão, como prevê o artigo 44 do Código Penal. O magistrado substituiu a privação de liberdade por prestações de serviços comunitários a entidades a serem especificadas pela Vara de Execuções Penais.
No processo, o Ministério Público diz que Marcinho dirigia de forma imprudente um Mini Cooper, na noite de 30 de dezembro de 2020, em alta velocidade, tendo atingido o casal de professores Alexandre Lima e Maria Cristina Soares, deixando de prestar socorro.
A ausência de ajuda causou a morte do casal, de acordo com laudos colocados pelo MP na ação. O órgão diz que Marcinho havia consumido bebida alcoólica — pelo menos cinco tulipas de chope — em um bar do Rio de Janeiro horas antes do acidente.
A investigação do Ministério Público aponta que Macinho estava entre 86 km/h e 110 km/h no momento do acidente, em uma via onde a velocidade máxima permitida era de apenas 70 km/h. Alexandre morreu no local, enquanto Márcia veio a óbito após 7 dias.
Após a tragédia, ainda segundo o MP, Marcinho acelerou e iniciou uma fuga em alta velocidade, escondendo o carro em uma rua sem número, na zona oeste do Rio.
Marcinho teve o pedido para jogar na Europa negado pela Justiça em fevereiro passado. No início deste mês, o jogador foi apresentado pelo América-MG e foi defendido pelo presidente da SAF do clube, Marcus Salum. O mandatário disse que o lateral havia cometido um erro, mas questionou: "quem não errou na vida?".
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