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Diego Garcia

REPORTAGEM

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Corinthians: Justiça bloqueia R$ 3,8 milhões por dívida de limpeza da Arena

Neo Química Arena, estádio do Corinthians - Amanda Perobelli
Neo Química Arena, estádio do Corinthians Imagem: Amanda Perobelli

Colunista do UOL

18/05/2023 15h57

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A Justiça de São Paulo bloqueou R$ 3,8 milhões das contas bancárias do Corinthians por uma dívida com a Tejofran, empresa que foi responsável pelos serviços de limpeza, coleta de lixo, segurança, vigilância e bombeiros na Neo Química Arena entre 2017 e 2018.

O bloqueio foi concedido pela juíza Leila Hassem da Ponte, da 25ª Vara Cível de São Paulo, e penhorou exatos R$ 3.860.159,36 das contas do clube. A briga judicial teve início em 2019, ano seguinte à empresa rescindir o acordo com o clube por falta de pagamento.

O valor bloqueado, inicialmente, era maior - de R$ 5,1 milhões -, mas o Corinthians pediu que o excesso fosse liberado, já que precisa do dinheiro para arcar com seus compromissos, segundo o próprio clube informou ao tribunal. A juíza acatou a solicitação.

O contrato com a Tejofran teve início em abril de 2017 e previa que o Corinthians devia pagar R$ 621 mil mensais, sendo R$ 305,5 mil por projeto de limpeza, conservação com coleta seletiva de lixo e bombeiro civil, mais R$ 315,5 mil por segurança patrimonial e vigilância.

Porém, a empresa alegou à Justiça que o clube deixou de pagar em fevereiro de 2018, ficando sem cumprir sua obrigação até setembro do mesmo ano, o que gerou a dívida, que até agosto de 2019, com juros e correção, estava em R$ 5,2 milhões.

As partes fizeram um acordo em novembro do mesmo ano para que o clube pagasse R$ 5,3 milhões em 19 parcelas, sendo a primeira de R$ 1,3 milhão e as demais de R$ 222 mil. Porém, o clube deixou de quitar a partir da quarta parcela, o que motivou a empresa a ingressar novamente na Justiça.

O Corinthians afirmou que não se manifesta sobre processos pendentes de julgamento.