Ex-seleção fez 33 investimentos em criptomoedas e perdeu R$ 32 milhões
O ex-atacante Magno Alves, que passou por Fluminense, Atlético-MG, Ceará e seleção, fez 33 investimentos em criptomoedas e perdeu mais de R$ 32 milhões.
As informações constam em processo aberto pelo ex-atleta na Justiça do Ceará, e ao qual a coluna teve acesso.
Segundo informou Magno Alves na ação, desde o início 2021 até o começo deste ano ele realizou 33 contratos com a empresa Braiscompany Soluções Digitais.
A coluna tentou contato com a Braiscompany por e-mail, mas ainda não recebeu resposta. Caso haja uma manifestação, o texto será atualizado.
A natureza dos documentos era fazer investimentos no mercado de criptomoedas, locando suas moedas digitais em favor da empresa, com a promessa de lucros de até 10% ao mês.
O primeiro investimento de Magno Alves foi de R$ 203 mil, em março de 2021. Ele fez aplicações menores até o início do ano seguinte, quando aplicou pela primeira vez quase R$ 1 milhão. Em maio, colocou R$ 10 milhões de uma vez.
Os dois últimos investimentos foram em janeiro deste ano, superando R$ 1 milhão e totalizando mais de R$ 32 milhões de seu patrimônio colocados em criptomoedas.
Magno Alves disse à Justiça que, no início do contrato, o rendimento conquistado voltava em novas aplicações, com o acordo transcorrendo de forma satisfatória. Porém, a partir de dezembro do ano passado, os compromissos deixaram de ser honrados.
Foi quando ele teve conhecimento que a Braiscompany virou alvo de operação da Polícia Federal e também decidiu procurar seus direitos. E descobriu que o negócio feito pela empresa de tratava de um esquema de pirâmide.
Ele pede à Justiça a rescisão dos contratos firmados e tenta reaver os valores investidos. Porém, até o momento, não teve sucesso.
Magno Alves jogou pela seleção brasileira a Copa das Confederações de 2001 e teve passagem vitoriosa por Fluminense e Ceará. Também teve destaque pelo Atlético-MG.
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