Cantor tenta bloquear bens de comentarista da Globo por dívida de R$ 1,6 mi
O cantor Eduardo Costa ingressou com um pedido de cumprimento para que o ex-jogador Fábio Júnior, que jogou por Cruzeiro, Atlético-MG, América-MG, Roma e outros clubes, pague uma dívida de mais de R$ 1,6 milhão.
O ex-atleta, hoje comentarista de futebol da TV Globo em Minas Gerais, foi condenado no início do ano a pagar uma multa de R$ 1 milhão por desistir da compra de uma mansão do cantor que fica no Bairro Bandeirantes, em Belo Horizonte, e vale R$ 10 milhões.
A decisão foi concedida pela 21ª Vara Cível de Belo Horizonte, assinada pela juíza Lilian Bastos. A magistrada determinou que o ex-jogador pague 10% do valor do contrato.
Fábio Júnior não recorreu da sentença e nem pagou o valor, o que levou Eduardo Costa a ir novamente à Justiça. O artista pede que o tribunal bloqueie os valores disponíveis em contas bancárias do ex-atleta. Caso não encontre nada, solicitou a penhora de seus bens.
Eduardo Costa foi à Justiça em dezembro de 2020, cinco meses depois de ter celebrado um compromisso de venda e compra de imóvel com o ex-jogador.
Porém, a primeira parcela, de R$ 6 milhões, não foi paga em agosto, conforme previa o acordo, que ainda contava com mais R$ 4 milhões em 36 parcelas de R$ 111 mil cada.
O que diz Fábio Júnior
O ex-atleta contestou a cobrança na Justiça de forma espontânea, após ter conhecimento sobre a ação pela imprensa. Ele afirma que teve conhecimento de um processo envolvendo o imóvel que estava em segredo de Justiça, descoberto após a celebração do contrato.
O ex-atacante diz que não teve posse do imóvel nem por um dia sequer e que também tentou resolver a questão de forma amigável, anunciando o seu direito de arrependimento pela compra, mas só obteve respostas evasivas.
Procurado pela coluna, Fábio Jr disse que prefere não comentar sobre o assunto.
Em 2021, o ex-jogador disse ao UOL que assinou o acordo sem saber de problemas judiciais envolvendo a mansão.
"Tive a intenção de comprar o imóvel, assinei o contrato, mas depois meus advogados me alertaram que existiam algumas cláusulas que não eram boas, e também que o imóvel poderia ter problemas na Justiça. Assinei sem ter noção disso, e conversamos para ser feito um desacordo informal. Achei que estava tudo bem. Se eu tivesse feito um distrato formal, na Justiça, não estaria passando por isso", afirmou.
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