CPI aprova condução coercitiva e fala em força policial para Ronaldinho

"O Ronaldo não se ausentou. Ele não foi convocado. Quem foi convocado foi o irmão (Assis), tendo solicitado nova data, eis que não havia tempo hábil para deslocamento", explicou.

Mesmo assim, se Ronaldinho não comparecer na próxima quinta, a CPI aprovou um ofício para encaminhar ao juízo um pedido de condução coercitiva.

A informação foi confirmada à coluna pelo gabinete do deputado federal Áureo Ribeiro (Solidariedade).

O novo depoimento de Ronaldinho está marcado para a próxima quinta, no colegiado. O ex-jogador foi convocado para depor sobre suposto envolvimento com a empresa 18k.

O ex-atleta sofre alguns processos judiciais por ter seu nome ligado a essa empresa, suspeita de participar de pirâmides financeiras.

Na sessão desta terça, o presidente da CPI disse que Ronaldinho foi convocado na data de hoje para ser ouvido como testemunha, tendo remarcado sua ida para a próxima quinta.

"Caso não compareça, agirei nos termos do art. 3º da Lei nº 1.579 no sentido de viabilizar a condução coercitiva", disse o deputado Áureo Ribeiro na CPI.

O deputado Ricardo Silva (PSD) disse que a ausência de Ronaldinho é irregular.

"Na quinta, se não estiver aqui, nós iremos buscar condução coercitiva, venha com força policial. Por quê? Não é pela condição de ser jogador, ou não. De ser rico ou de ser pobre. Nesta Comissão, nós já ouvimos outros investigados que não têm a fama que esses têm, e compareceram. Até ouvimos depoente preso, dentro de penitenciária. O tratamento aqui tem que ser o isonômico. Nem mais nem menos", disse o deputado.