Diego Garcia

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Volante do Fla perde na Justiça e terá de pagar carro de R$ 4,3 milhões

A Justiça de São Paulo rejeitou um processo aberto pelo volante Thiago Maia, do Flamengo, contra o Banco Aymoré pela compra de um Mercedes-Benz avaliada em R$ 4,3 milhões.

Assim, o jogador não conseguiu anular a compra do veículo e vai ter que quitar o financiamento acertado com a instituição. O atleta queria a restituição dos valores pagos no carro mais danos morais.

O jogador comprou o carro em janeiro, mas foi surpreendido no mês passado pela notícia de que o veículo sofreu uma restrição de penhora e circulação. Thiago Maia alega ter descoberto que o Mercedes tinha por trás uma ação criminal por estelionato, o que o motivou a procurar seus direitos na Justiça.

Na sentença, o juiz diz que "a compra e venda do veículo restou incontroversa, de sorte que cabe ao autor adotar as medidas necessárias para promover a transferência do bem para o seu nome".

E também determinou que "a dívida deve ser honrada, inexistindo qualquer razão lógica ou jurídica para o cancelamento do financiamento".

Também mandou Thiago pagar 10% de honorários pros advogados do banco, o que daria R$ 175 mil, além das custas processuais.

O volante do Flamengo pagou R$ 4,3 milhões no carro, dando como pagamento uma Dodge Challenger, uma BMW X6 e mais R$ 1,7 milhão financiados com a financeira Aymoré.

A sentença foi publicada no fim de novembro. Os advogados do atleta tentaram apresentar recurso, que também foi rejeitado pela Justiça. O jogador ainda pode recorrer.

Thiago alega que o banco possui responsabilidade objetiva no incidente por ter feito o financiamento em bem que foi adquirido de boa-fé.

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Ele acusa a loja que vendeu o veículo de tê-lo enganado, falsificado o negócio e praticado fraude, além de ter cometido o crime de sonegação fiscal e enriquecido ilicitamente às suas custas. O estabelecimento fechou as portas e não foi encontrado pela coluna.

A coluna não conseguiu contato com Thiago Maia. A matéria será atualizada caso o atleta queira se manifestar. O Banco Aymoré disse que não vai comentar.

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