Abel pede para Justiça aplicar multa em homem que o acusou de fraude
O técnico Abel Ferreira, do Palmeiras, apresentou defesa em um processo movido contra ele no Rio Grande do Norte, onde um empresário acusa o treinador e outras pessoas de retirá-lo da sociedade de uma incorporadora de forma ilegal, acusando fraude no procedimento.
Em petição enviada à 1ª Vara Cível da Comarca de Natal, Abel se defendeu e negou as acusações.
Os advogados do treinador alegaram que a deliberação que resultou na retirada do autor da ação da administração da sociedade foi feita de maneira legal. Também rejeitaram outras acusações, apontando a inexistência de pró-labore aos administradores da sociedade.
Abel também apontou a inexistência de danos morais e ausência de valores a serem pagos ao empresário, cobrando ainda sua condenação por má-fé. O técnico pediu R$ 20 mil em danos morais por ter sido acusado de fraude.
A empresa EdiBrasil Construções, citada no processo, foi criada em 2012, bem antes de Abel Ferreira chegar ao Palmeiras, quando o treinador era um dos sócios da incorporadora.
Autor da ação, o português Pedro Gabriel Brandão Barros de Souza afirma que ele foi deposto do cargo de administrador da EdiBrasil Construções e que sua participação na sociedade foi diminuída em um processo com "uma série de suspeitas". Ele acusou "fraude documental".
Na ação, Pedro diz que um aditivo de contrato foi assinado sem sua assinatura, impresso com letra diferente do aditivo e com carimbo de reconhecimento de firma com data posterior à do protocolo, além de as assinaturas dos outros sócios estarem "descontextualizadas".
O empresário cobra a dissolução da sociedade, pró-labores em atraso (referente à função de administrador) e R$ 590 mil por mútuos. E ainda pede indenização de R$ 500 mil em danos morais. No total, o pedido do autor do processo fica perto de R$ 4 milhões.
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