Pai de Neymar quer ter posse de sítio de ex-colega do filho por dívida

O imbróglio judicial entre o empresário Neymar e o ex-atleta Zé Eduardo começou há dois anos. Na ocasião, o pai do atacante da seleção assumiu uma série de dívidas de Zé Love com o Banco do Brasil.

A operação custou R$ 1.038.000 - R$ 950 mil pela compra e mais R$ 88 mil de honorários advocatícios - e foi acolhida pela juíza Mariane Cabral, da 1ª Vara Judicial de Promissão, cidade onde nasceu Zé Love.

Na época, a compra fez com que Zé deixasse de ter compromissos financeiros que já duravam anos. Eram pelo menos seis processos contra ele por empréstimos contraídos junto ao banco, além de dívida de cartão de crédito e por cédulas rurais, uma forma de crédito utilizada para agricultura.

Porém, em petição enviada ao tribunal em maio deste ano, os representantes de Neymar disseram que Zé Eduardo, mesmo sendo devidamente citado para o cumprimento de sua obrigação, não realizou o pagamento da dívida, distribuída em vários processos.

A Justiça determinou que todos os débitos fossem reunidos em uma única ação, somando R$ 841 mil. O ex-jogador já havia sofrido uma penhora no imóvel em questão, ainda quando o processo era movido pelo banco.

Então, em maio, os advogados de Neymar pediram pela adjudicação do imóvel - ato judicial dentro da expropriação de bens, que tem como objetivo fazer a transferência de posse de um bem penhorado de um devedor diretamente ao credor, dentro de um processo de execução de dívida.

As partes foram procuradas para comentar o processo, mas não responderam. A reportagem será atualizada caso queiram se manifestar.