Diego Garcia

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Sheik paga multas e encerra briga com prédio por festas e mau comportamento

O ex-atacante Emerson Sheik encerrou uma briga judicial com um condomínio de São Paulo, que cobrava mais de R$ 120 mil em multas por mau comportamento. O acordo foi fechado em R$ 140 mil, dividido em 24 parcelas, e homologado pela Justiça paulista.

A briga começou em 2017, quando vizinhos reclamaram de atitudes desrespeitosas de Sheik e seus familiares ou amigos. Desde então, o ex-atleta passou a receber sucessivas multas.

De acordo com a administração do local, os moradores que dividiam apartamentos próximos à unidade de Sheik relataram festas que duravam toda a madrugada e aconteceram por anos.

O condomínio também dizia que Sheik sempre ignorou os pedidos para respeitar as normas, avisos e advertências, inclusive debochando das queixas dos vizinhos sobre as festas em seu apartamento.

Há relatos até de uma vizinha que precisou se locomover a um hospital às 4h da madrugada, incomodada pelo desgaste que vinha sofrendo com as constantes festas.

As comemorações de Sheik, segundo relatos de vizinhos, tinham som alto fora do horário permitido, pessoas andando de salto alto, entre outros incômodos, e só acabavam após a chegada da polícia. O jogador se defendeu na Justiça e alega que o condomínio queria enriquecer às suas custas.

Ao longo do tempo, o ex-jogador foi recebendo diversas multas, que passaram a ter valor multiplicado. Ele disse ao tribunal não ter recebido as penalidades - que no total, somam R$ 122 mil - ou as convocações para as assembleias de condomínio que aumentaram os valores das multas em até 10 vezes.

Em determinado momento, Sheik rebateu um vizinho no livro de ocorrências e insinuou se a reclamação não era oriunda de algum torcedor de time rival.

Em sua defesa enviada à Justiça, Sheik diz que não foi notificado previamente das infrações e nem sobre as assembleias que deliberaram a imposição das multas. Ainda afirma que não teve o direito para contestar as alegações e não reconhecia as cobranças das infrações.

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De acordo com o ex-jogador, ele não residia no imóvel há anos, sendo que, em 2017, por exemplo, morava em Campinas, já que defendia a Ponte Preta. Segundo ele, estava sempre em viagens e concentrações, assim como em jogos durante os finais de semana.

A coluna procurou Sheik e o condomínio para comentarem, mas não conseguiu contato. A reportagem será atualizada caso queiram se manifestarem.

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Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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