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Justiça arquiva queixa-crime contra Neymar por relação com site de apostas

A Justiça do Rio de Janeiro acatou um pedido do Ministério Público e pediu para que uma queixa-crime que fala da relação de Neymar com o site de apostas Blaze seja arquivado.

A denúncia foi feita por um advogado, que acusou o jogador de publicidade enganosa ou abusiva feita pelo atleta em promoção à Blaze em suas redes sociais, mesmo após a divulgação de que existiam irregularidades que estão sendo investigadas na plataforma.

O autor da queixa cita diversos processos de consumidores prejudicados financeiramente pelo site de apostas e que Neymar, como embaixador da marca, é alvo de inúmeras reclamações, muitas delas que acabaram virando ações judiciais.

Também citou reportagens de veículos de comunicação que falam sobre um pedido da Justiça de São Paulo para bloquear R$ 100 milhões das contas da empresa por indícios de fraude praticada contra usuários.

Porém, o Ministério Público pediu pela extinção do feito. A Justiça, então, determinou o arquivamento dos autos do inquérito policial, por ausiência de interesse na persecução penal.

Esse não é o único processo sofrido por Neymar no Rio por sua relação com a Blaze. No início de setembro, a Justiça carioca determinou que o jogador e outros influenciadores exibam seus contratos firmados com a empresa de apostas.

A decisão foi publicada em agosto pela 5ª Vara Cível da Regional da Leopoldina, em processo aberto por Erick Paiva, um desempregado carioca que diz ter perdido tudo apostando na plataforma.

A Justiça deu 15 dias para que Neymar, Felipe Neto e outros influenciadores, como Juju Ferrari, John Vlogs e Nanna Chara, exibam a documentação. Por outro lado, negou, por ora, o pedido de exibição dos extratos de suas contas digitais.

No ano passado, a Justiça de São Paulo bloqueou R$ 101 milhões da plataforma de apostas Blaze. A polícia de São Paulo começou a investigação, segundo o Fantástico, após apostadores denunciarem que prêmios mais altos não eram pagos pela plataforma, o que leva à suspeita de estelionato.

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