Diego Garcia

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Com penhoras milionárias, Cafu pode ficar sem 1 centavo com venda de mansão

Leiloada pela metade do preço — R$ 20,2 milhões —, a mansão de Cafu sofreu mais duas penhoras desde o resultado positivo de seu leilão. E soma bloqueios que superam o valor da venda do imóvel.

Nesta terça, o Banco Industrial e seus advogados conseguiram penhorar R$ 1,5 milhão no processo que originou o leilão. Outro advogado também conseguiu bloquear mais R$ 855 mil nesta quarta.

As penhoras não são as únicas no rosto do processo movido por uma seguradora contra Cafu. Em abril, por exemplo, um idoso conseguiu bloquear outros R$ 7,3 milhões. E, desde 2020, uma série de credores têm se manifestado na ação para cobrar o ex-jogador. Essas penhoras ultrapassam a marca de R$ 15 milhões.

Os bloqueios, somados à dívida original que também estava na casa dos R$ 11,5 milhões, com correções e juros, são maiores do que a quantia alcançada com o leilão da mansão de Cafu.

A mansão de Cafu tem 2.581 m², quatro andares, seis suítes, e possui piscina, quadra de futebol society, salão de jogos, sala de cinema, sala de troféus, saunas e elevador.

A dívida é referente a um processo aberto em fevereiro de 2018 pela VOB Cred Securitizadora contra a Capi-Penta International Football Player Ltda, empresa de Cafu.

O ex-jogador não nega a dívida e tentou de todas as formas evitar o leilão da mansão, com o argumento de que é sua residência e, como bem de família, não pode ser expropriada. Além disso, afirma que o pagamento do débito estaria garantido por outros bens.

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