Justiça penhora R$ 12 milhões do Corinthians na Caixa por dívida com Pixbet
O Corinthians sofreu um bloqueio de mais de R$ 12 milhões em suas contas da Caixa Econômica Federal, destinadas ao pagamento do financiamento da construção da Neo Química Arena.
As penhoras foram por conta de uma dívida com a Pixbet, avaliada em mais de R$ 44 milhões, por quebra de contrato em um patrocínio do ano passado. A empresa estampava os uniformes do clube, mas precisou sair após o Corinthians assinar com a Vai de Bet, concorrente do mesmo ramo de atuação.
As partes haviam entrado em consenso sobre o parcelamento da dívida integral até 2025. Porém, a equipe paulista não cumpriu os termos de pagamento. Procurado, o clube não respondeu.
Os bloqueios foram avisados à Justiça pela própria Caixa Econômica, que entrou com um pedido de liminar para que os valores fossem liberados. Em um primeiro momento, a Justiça rejeitou a solicitação.
O valor encontrado e bloqueado não foi divulgado, já que a "teimosinha" — ordem judicial que permite a repetição automática de ordens de bloqueio nas contas do devedor — ainda não teve seu desfecho publicado pelo tribunal, o que deve acontecer em breve.
A Caixa citou uma decisão favorável em um processo movido pelo empresário André Cury, onde o tribunal determinou o desbloqueio das contas. A alegação é que o dinheiro que entra na conta do Corinthians na estatal é para pagar o financiamento da Neo Química Arena.
Em resposta, a Justiça determinou que os bloqueios relativos à Caixa fossem suspensos, mas impediu uma liminar que desbloqueasse de forma imediata os valores já penhorados.
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