Diego Garcia

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Condomínio acusa Marcelinho Carioca de esquema para fraudar credores

O Condomínio Edifício Prince de Galles, na Mooca (SP), que move uma ação contra o Marcelinho Carioca por dívidas de R$ 2,4 milhões, acusou o ex-jogador de fazer um esquema para esconder patrimônio e fraudar credores.

O local, que conseguiu leiloar um imóvel e garagens de Marcelinho por R$ 672 mil para pagamento da dívida, ainda segue tentando receber tudo que tem direito. A alegação é que, no local, morou um parente de Marcelinho por 6 anos, sem nunca quitar as taxas de condomínio.

O condomínio acredita que Marcelinho demonstra confusão patrimonial e resistência ao cumprimento das obrigações. Ainda apontou que em outros processos ele é acusado das mesmas manobras.

"As alegações envolvem a adoção de manobras fraudulentas, como a transferência de bens para terceiros, visando dificultar sua localização e a consequente penhora", diz o condomínio no processo.

"Em um cenário de evidente má-fé, essas práticas sugerem uma tentativa deliberada de frustrar os direitos dos credores, em total desrespeito às ordens judiciais, utilizando-se de subterfúgios para proteger seus ativos de maneira ilícita", continuou.

O condomínio obteve pela Justiça o direito de leiloar os imóveis de propriedade de Marcelinho dentro do local, mas foram vendidos pela metade do preço, já que seu valor verdadeiro chegava a R$ 1,3 milhão.

A dívida, então, ainda está longe de ser abatida, já que está em cerca de R$ 2,4 milhões. O mesmo processo ainda sofreu diversas penhoras, como da família de Cristiano Donizeti Machado de Campos, morto aos 17 anos após ser pisoteado por um cavalo do ex-jogador, segundo a família do jovem.

O caso é pouco conhecido, mas, até hoje, o casal de idosos Servio Machado e Pedra Batista, de 73 e 67 anos de idade, tentam receber uma indenização de Marcelinho pela morte do filho dentro de seu sítio e por um de seus cavalos.

Eles conseguiram penhorar R$ 583 mil da venda dos imóveis de Marcelinho no Condomínio Edifício Prince de Galles, mas brigam para obter prioridade no recebimento dos valores.

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A coluna tentou contato com a defesa de Marcelinho, mas não conseguiu retorno. A reportagem será atualizada caso queiram se manifestar.

Reportagem

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