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Seleção de breaking do Brasil disputa 1º torneio como modalidade olímpica
A seleção brasileira de breaking embarcou para a França, na terça-feira (30), para disputar seu primeiro torneio internacional como modalidade olímpica.
A viagem foi para disputar o World Breaking Championship (WBC), primeiro campeonato oficial 1x1 (um contra um), produzido pela Breaking For Gold, que será realizado no Théâtre du Châtelet, em Paris, no dia 4 de dezembro.
O World Breaking Championship é um campeonato que tem sede fixa na China, na cidade de Nanquim. Porém, por causa da pandemia de covid-19 e constantes cancelamentos, o torneio foi levado para Europa.
O WBC é um torneio oficial de qualificação para o campeonato mundial da IWGA (Internacional World Games Association), que vai acontecer no Alabama (EUA), em julho de 2022. O torneio da IWGA faz parte do ranking mundial que soma pontos para a qualificatória olímpica Paris 2024.
O torneio em formato profissional dará premiação de 1.900 euros para o vencedor, 1.500 para o vice, 500 para terceiro, quarto e quinto lugar e 300 até o oitavo lugar.
Com a pandemia de covid-19, não se sabe ao certo quantos países estarão competindo. A África do Sul não enviará representantes por causa da nova variante ômicron. O evento tinha o objetivo de alcançar 190 países, mas, provavelmente, vai ficar por volta de 100 o número de países que levarão seus principais competidores entre homens e mulheres.
Os atletas convocados na categoria feminina foram as mineiras Isabela Rocha, conhecida como Bgirl Itsa, Nathana Venâncio, Bgirl Nathana. No masculino, o paulista Luan San, Bboy Luan, e o mineiro Gilberto Araújo, conhecido como Bboy Rato.
O breaking é um dos elementos da cultura hip hop, composta por quatro elementos, que tem o MC (mestre de cerimônia), mais conhecido como rapper; o DJ (disc jockey), responsável por transportar a cultura de rua para a pista de dança, vulgo balada; e o grafite que transmite esse dia a dia urbano em forma de arte.
Assim como o skate e o surfe, o breaking tem seu próprio público, empresas privadas que financiam o esporte e produzem conteúdo para o público jovem que enche as batalhas em dias de competição.
Você pode não perceber, mas o breaking está em todo lugar. Nas ruas, festas, clipes de música, campanhas publicitarias e agora nas Olimpíadas. Os Jogos Olímpicos de Paris 2024 escolheram o breaking para ser uma modalidade teste. Estrategicamente, o COI (Comitê Olímpico Internacional) vem tentando atrais mais jovens para o movimento olímpico e uma modalidade como o breaking é uma das apostas da organização.
As batalhas de rua hoje são feitas em grandes torneios internacionais. A Red Bull é uma das grandes empresas que mais financiam torneios e atletas pelo mundo. O torneio Red Bul BC One é um dos maiores eventos de breaking que tem edições por todo mundo. O brasileiro Luan venceu a etapa online deste ano, mostrando que o Brasil tem atletas competitivos.
Outro brasileiro que se destacou foi o cearense Mateus Melo, mais conhecido como Bart. O brasileiro disputou as quartas de final na edição final na Polônia e tem o sonho de estar em Paris 2024.
Equipe Técnica
▪︎Treinador Físico - Vinicius Manzon (Bboy Bokão)
▪︎Fisioterapeuta - Dr. Cláudio Natanael (Bboy Ceará)
▪︎Técnica - Naiara Pedroso de Oliveira (Bgirl Nai)
Comissão de Arbitragem CNDD
▪︎Árbitro Internacional - Chardisson Pereira Messias (Bboy Migaz)
▪︎Arbitro Internacional - Allan Barbosa Lopes (Bboy Mixa)
▪︎Diretor Técnico - José Bispo de Assis (Bispo SB)
▪︎Vice-Diretora - Lucimar dos Santos (Bgirl Lu)
▪︎Gestor COB - Arthur Henrique Bittencourt Correia
▪︎Gerente de Desenvolvimento Esportivo - Ricardo Cardoso (Kico)
▪︎Representante do CNDD - William Miyashiro (ex-presidente CNDD)
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