Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Hall da fama do esporte brasileiro homenageia grandes estrelas olímpicas
O Comitê Olímpico Brasileiro homenageou sete grandes atletas brasileiros na última terça-feira, durante o Prêmio Brasil Olímpico, que aconteceu em Aracaju, capital do Sergipe, incluindo seus nomes no Hall da Fama do esporte brasileiro.
Os homenageados foram o saltador Adhemar Ferreira da Silva, primeiro bicampeão olímpico, Magic Paula, do basquete, o canoísta Sebastian Cuattri, Aida dos Santos, do atletismo, Bernard Rajzman, do vôlei, Wlamir Marques, do basquete, e o nadador Tetsuo Okamoto. O grupo se juntou aos outros 16 ídolos que receberam a premiação em edições passadas.
Reconhecer o passado é um exercício de cidadania, cria possibilidades para os mais jovens conhecerem suas histórias e faz parte de um legado cultural importantíssimo para o Brasil.
O prêmio Brasil Olímpico de 2021 foi um grande encontro de gerações. De um lado, os grandes talentos vencedores e medalhista nos jogos olímpicos de Tóquio. Do outro lado, os desbravadores que competiam em uma estrutura esportivo muitas vezes precária.
Como Adhemar morreu em 2001, Adyel Silva, filha do bicampeão, recebeu o reconhecimento póstumo em nome do pai. A premiação a Tetsuo Okamoto, que morreu em 2007, foi entregue Cristina Eizo, sobrinha do nadador.
A premiação aos veteranos olímpicos foi o auge da noite. Todos os presentes ficaram em pé e aplaudiram calorosamente os homenageados. O ex-jogador de handebol Bruno Sousa, atual secretário Nacional de Esporte do governo federal, foi responsável pela entrega das premiações.
Magic Paula, apelidada dessa forma em alusão a Magic Jonhson, um dos maiores jogadores de basquete do mundo, e o argentino naturalizado brasileiro Sebastian Cuattri, primeiro canoísta de velocidade a se destacar em grandes torneios internacionais pelo Brasil, deixaram as marcas de suas mãos em moldes para eternizar seus nomes.
Além dos nomes incluídos no hall da fama, outra homenageada foi a ex-jogadora Janete Arcain, a maior pontuadora do basquete feminino brasileiro em edições olímpicas, que recebeu o prêmio Adhemar Ferreira da Silva. Criador da volta olímpica, Adhemar foi símbolo de integridade, ética, respeito e espírito esportivo ao movimento olímpico. Quem recebe esse prêmio está classificado dentro desses valores. A jogadora, que conquistou prata em Atlanta-96 e bronze em Sidney, 2000, também jogou na WNBA, liga de basquete feminino dos Estados Unidos, pelo Houston Comets, clube em que se tornou multimedalhista.
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