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Diogo Silva

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Bia Ferreira é prata no mundial de boxe feminino; veja outros desempenhos

Brasileira teve uma trajetória de sucesso até a final, em que acabou perdendo para a norte-americana Rashida Ellis - UESLEI MARCELINO/REUTERS
Brasileira teve uma trajetória de sucesso até a final, em que acabou perdendo para a norte-americana Rashida Ellis Imagem: UESLEI MARCELINO/REUTERS

21/05/2022 04h00

A pugilista Bia Ferreira, vice-campeã olímpica, perdeu a final do mundial de boxe por 3 a 2 contra a norte-americana Rashida Ellis, bronze no mundial de 2009 e nos Jogos Pan-Americanos de 2019.

A luta foi extremamente equilibrada. Rashida adotou um estilo de luta no mesmo perfil dos cubanos: mantendo uma longa distância, com muita velocidade e um grande jogo de perna.

A brasileira caminhou para frente durante os três rounds e buscou a luta o tempo todo, mas os árbitros entenderam que a norte-americana foi melhor e Rashida saiu com a vitória.

Bia Ferreira fez um grande mundial. Em todas as lutas até sua chegada a final, ela foi muito superior nos combates e tem um caminho muito próspero rumo às Olimpíadas de Paris, em 2024.

O mundial feminino desse ano reuniu 419 lutadoras, de 93 países. O Brasil levou quatro atletas e conquistou, além do prata de Bia, outra medalha.

Viviane Pereira (75kg), ficou nas Eliminatórias, diferente de Jucielen Romeu (57kg), que alcançou as oitavas de final. Já a pugilista Carolina (52kg) faturou o bronze.

Mesmo lutando em uma categoria que não é olímpica, Carolina mostrou-se uma grande surpresa e uma possível concorrente por uma vaga em Paris-2024.