O problema não é o VAR
Desde a chegada do VAR ao futebol, muita gente achou que estaria solucionado todos os problemas relacionados às injustiças da arbitragem. E, na verdade, ele ajuda, e muito, mas no quê?
Naquele polêmico gol de Hurst da Inglaterra contra a Alemanha na Copa do Mundo de 1966, ele resolveria fácil, porque a tecnologia avisaria ao árbitro se a bola entrou ou não. O gol de mão do Maradona em 1986 também seria simples para o VAR, porque a imagem mostraria que o argentino, com uma sutileza genial, enganou a arbitragem.
Mas aonde está o problema? Quando entra o ser humano. Porque eles não interpretam igual.
O jogador do Fortaleza contra o Atlético-MG no jogo de ontem está com o braço colado ao corpo, foi marcado pênalti. Em vários jogos já aconteceu esse lance, e nada foi marcado. Não veem igual. Ou melhor, não conseguem nem ver que a bola no jogo Internacional x Bragantino bate primeiro na barriga e depois na mão do atleta do Bragantino.
E agem diferente, quando o mesmo VAR avisa ao árbitro de um pênalti, uns confirmam o aviso do VAR, outros não. E o pior, nem a tecnologia eles operam com correção. Só lembrar de Atlético-MG x São Paulo no primeiro turno.
Então, senhores treinadores, dirigentes e jogadores, parem de culpar e acusar que o VAR está favorecendo a um ou a outro. Enquanto depender do ser humano, vai ter polêmica e confusão.
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