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Bate-bate em Baku dá 2ª pole seguida a Leclerc
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O sábado foi de bate-bate em Baku. E a pole position na F-1, pela segunda etapa consecutiva, é de Leclerc, da Ferrari.
O monegasco foi beneficiado por uma batida de Tsunoda nos instantes finais da classificação, quando todos estavam em voltas rápidas para definir o grid. Foi o quinto acidente do dia no belo e veloz circuito de rua do Azerbaijão, que recebe a sexta etapa do Mundial.
Verstappen surgia como favorito, Hamilton lutava para minimizar o prejuízo, Pérez tentava se intrometer na briga dos duelistas pelo título... Mas o japonês da AlphaTauri arrebentou seu carro no muro da curva 3, causou uma bandeira vermelha e tudo ficou como estava.
Excelente para Leclerc, que circunstancialmente liderava a folha de tempos. Ótimo para Hamilton, que sai em segundo. Péssimo para o holandês, que larga em terceiro.
Nas entrevistas imediatamente após a sessão, todos ainda com sangue quente, sentimentos bem misturados entre os primeiros colocados.
O ferrarista tentou mostrar pouca surpresa. "Tínhamos carro para lutar pela pole". Não, não tinha.
Hamilton estava satisfeito como se a pole fosse dele. "Em ritmo de corrida nosso carro está muito melhor."
Já Verstappen estava de cara fechada, sem conseguir esconder a raiva. "Foi uma estupidez. Infelizmente porcarias assim acontecem em circuitos de rua. Mas nosso carro é forte. Temos que cuidar bem dos pneus e tentar trazer um bom resultado", disse o holandês.
O dia em Baku foi bem agitado. Os fiscais de pista e os operadores de guindaste tiveram trabalho.
Pela manhã, Gasly foi o mais rápido, seguido por Pérez e Hamilton. Verstappen bateu na curva 15, arrebentando a Red Bull, e terminou apenas com o 15º tempo. Era só o começo de uma série de acidentes.
A sessão classificatória aconteceu num belo sábado de sol às margens do Mar Cáspio: 27°C de temperatura ambiente, quase 50° no asfalto.
Começou e logo parou, com o segundo acidente do dia: Stroll bateu o Aston Martin na mesma curva que o holandês. Carro destruído, bandeira vermelha, todo mundo de volta aos boxes.
Assim que a pista foi limpa, veio a luz verde na saída do pit. Carros na pista, mas por pouquíssimo tempo. Giovinazzi conseguiu bater no mesmo lugar, causando nova interrupção.
Quando a sessão foi reiniciada, faltavam apenas 9min22s para o final e só 10 pilotos tinham registrado tempos até aquele momento. Hamilton e Bottas estavam zerados. Ou seja, correria e desespero para tentar avançar para o Q2.
Com todas essas confusões, o Q1 durou 38 minutos. Quando o cronômetro enfim zerou, Hamilton estava na ponta! O tempo dele, 1min41s545. Atrás dele vieram Verstappen, Pérez, Sainz e Leclerc. Bottas passou em 12º.
Além de Stroll e Giovinazzi, os cortados foram Mazepin, Schumacher e Latifi.
O Q2 foi mais sossegado. Mas teve batida, claro. Ricciardo meteu o carro no muro da curva 3 quando faltavam pouco menos de 2 minutos para a bandeirada. Quem estava garantido, se deu bem. Quem estava em volta rápida quis se jogar do castelo. Foi o caso de Vettel, que xingou muito pelo rádio.
O alemão acabou cortado, assim como Ocon, Ricciardo, Raikkonen e Russell.
O melhor tempo ficou com Verstappen, 1min41s625, 0s005 mais veloz do que Pérez. Hamilton foi o terceiro, seguido por Tsunoda. Depois vieram Leclerc, Sainz, Norris, Gasly, Bottas e Alonso.
E veio o Q3. Na primeira rodada de voltas rápidas, Leclerc fez o primeiro tempo. Quando todos tentavam melhorar suas voltas, Tsunoda errou a freada da curva 3 e bateu no muro.
Leclerc e Hamilton devem essa para o japonês.
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