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Verstappen lidera, mas chuva pode bagunçar tudo
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"Foi um início positivo", resumiu Verstappen, ao fim do primeiro dia de treinos livres para o GP da Bélgica, em Spa-Francorchamps.
Mas o holandês fez uma ressalva: "Há uma série de coisas que precisamos considerar. Como o tempo."
É este o ponto.
Foi ótimo ver a F-1 de volta, os pilotos estão cheios de energia, Spa sempre emociona. Mas esta sexta-feira talvez não sirva de referência.
As duas sessões começaram com asfalto úmido, mas que logo secou. Para sábado, a meteorologia prevê 72% de chances de chuva. Para domingo, 82%.
Azar de quem precisa traçar estratégias de classificação e corrida.
Sorte a nossa.
As férias da categoria foram encerradas com os pilotos saindo à pista com pneus intermediários, mas logo optando pelos slicks.
Depois de uma hora, Bottas estava no topo da folha de tempos, com 1min45s199, 0s164 melhor do que Verstappen. Gasly, Leclerc e Sainz vieram na sequência.
Hamilton passou boa parte da sessão trabalhando em ajustes de asa e foi atrapalhado por Latifi no final do treino, quando fazia sua volta rápida. Apesar de ter feito o melhor tempo no segundo setor, ficou apenas em 18º. Acontece.
A segunda sessão começou da mesma forma _intermediários nos primeiros minutos, slicks pouco depois_, mas foi bem mais agitada.
Leclerc bateu na Les Combes e provocou bandeira vermelha quando faltavam 17 minutos para o fim. E Verstappen, que havia cravado todo mundo quando colocou pneus macios, antecipou o fim do treino ao escapar de traseira e bater no mesmo ponto do circuito, a 3 minutos da bandeirada.
O tempo do holandês, 1min44s472. Bottas ficou em segundo, a 0s041. Hamilton foi o terceiro, a 0s072. Na sequência, Alonso e Gasly.
Alonso, aliás, foi notícia. Não exatamente pelo desempenho, mas por ter levado no capacete uma câmera "driver's eye" que produziu imagens fantásticas e foi muito valorizada pela transmissão. É mais uma bem-vinda novidade para a F-1, mas nada que surpreenda quem assistiu à Fórmula-E ou a Indy recentemente.
Outro destaque do dia foi Pérez.
A Red Bull anunciou que o mexicano permanecerá na equipe em 2022, encerrando as especulações de que estaria procurando um novo parceiro para Verstappen.
Ótimo para o mexicano, que há um ano vivia o medo do desemprego. Mas sua missão está clara: ajudar o holandês, nada mais, nada menos do que isso.
Outras notícias...
A Ferrari resolveu adiar para Monza a evolução de sua unidade de potência.
Onze dos 20 pilotos estão usando em Spa o terceiro motor a que têm direito na temporada _o quarto motor implica punição no grid.
E o GP da Turquia, que saiu do calendário e voltou, corre risco de sair de novo. E o motivo, claro, é a pandemia. O país foi mantido na "lista vermelha" de países para viajantes do Reino Unido. O zunzunzum em Spa é de que Mugello deve substituir Istambul.
Aliás, sabe que outro país está na mesma "lista vermelha"? Um tal de Brasil.
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