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Verstappen reage, supera Leclerc e volta para a briga
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Na sexta-feira, Verstappen tirou um peso dos ombros ao conseguir a pole para a corrida de classificação em Ímola. Neste sábado, enfim, conseguiu a prova que queria: hoje ele tem carro para brigar de igual para igual com a Ferrari. Na quarta etapa do Mundial começa, enfim, a sentir o cheiro da ponta da tabela.
O holandês venceu a "sprint race" para o GP da Emilia Romagna, quarta etapa do Mundial de F1. São mais oito pontos pra sua conta no Mundial, que agora vai a 33, e a primeira posição no grid para a corrida de domingo.
Foi a quarta vez que a F1 usou este formato para definir a ordem de largada de um GP. E foi a terceira vitória de Verstappen.
O automobilismo nos priva de ver os rostos dos atletas no momento das conquistas. Mas não é difícil imaginar o sorriso de satisfação do campeão do mundo neste sábado. Menos pela vitória e pela primazia no grid, mais por finalmente conseguir bater Leclerc no mano a mano.
O monegasco, que dominou a última etapa do campeonato, na Austrália, terminou em segundo. Com um gosto amargo. Por boa parte das 21 voltas, sentiu a vitória em suas mãos.
A segunda fila será formada por Pérez e Sainz. Norris e Ricciardo largam logo atrás, um belo sinal de recuperação da McLaren.
Foi um sábado nublado em Ímola, 20°C no ar, 28°C no asfalto, e uma constante ameaça de chuva que não se concretizou.
A pole de Verstappen durou quase nada.
Segundo colocado no grid, Leclerc foi excepcional na largada: pulou à frente nos primeiros metros e assumiu a liderança. O gráfico da F1 mostrou que o monegasco foi 0s051 mais rápido para chegar a 200 km/h.
Por muito pouco, aliás, o holandês não perdeu mais uma posição, para Norris. Parecia se desenhar um novo passeio da Ferrari.
Também levou pouco tempo para o safety car ser acionado. Gasly e Zhou se estranharam na largada, e o chinês levou a pior: acabou no muro e abandonou. Safety car até a quarta volta.
Na relargada, Leclerc não deu a menor chance para Verstappen. Fechando o top 10, Norris, Magnussen, Pérez, Ricciardo, Alonso, Sainz, Vettel e Bottas.
Foi quando começamos a ver os efeitos da mudança de regulamento das corridas de classificação, principalmente a maior distribuição de pontos. A prova foi mais agitada do que a média do ano passado.
Na sétima volta, Sainz passou Alonso. Na oitava, Pérez deixou Magnussen para trás. Na nona, Leclerc já tinha 1s2 sobre Verstappen. Na 11ª, Pérez passou Norris e assumiu o terceiro lugar. Na 12ª, foi Sainz que superou Magnussen. Duas voltas depois, ele ultrapassou Ricciardo. Ufa.
Faltando cinco voltas para o fim, Leclerc começou a sofrer com desgaste dos pneus. Verstappen encostou.
"Deixem comigo. Só deixem comigo", disse o holandês, pelo rádio, quando o engenheiro tentou lhe passar alguma informação.
O pit wall da Red Bull obedeceu. Na penúltima volta, ele fez a ultrapassagem e retomou a ponta do Pequeno Prêmio da Emilia Romagna.
"O carro está muito bom, mas tivemos um desgaste dos pneus maior", afirmou Leclerc, em italiano, para vibração da torcida nos morros e arquibancadas de Ímola. "Paguei o preço pelo início de prova tão forte. Temos que analisar isso agora. É a vida. Vamos trabalhar para voltar mais fortes amanhã."
Com o resultado, Leclerc mantém a liderança do campeonato, agora com 78 pontos. Sainz agora é o vice-líder. Sim, uma dobradinha ferrarista na ponta da tabela em pleno autódromo Enzo e Dino Ferrari.
Verstappen, que chegou a Ímola em sexto, com 25 pontos, agora é o quinto, com 33. Pode parecer pouco. Mas repito: bater Leclerc no mano a mano certamente renovou as esperanças do holandês.
Hamilton, apenas o 14º neste sábado, estancou nos 28 pontos e vai largar na segunda metade do pelotão.
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