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Pista de Miami lembra "O Médico e o Monstro", diz criador; veja horários
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Além dos shows, festas e eventos promocionais, há um GP de F1 em Miami no fim de semana. E o palco merece alguma atenção. Montado no estacionamento de um estádio, o 11º circuito americano a receber uma corrida da categoria é formado por duas seções bem diferentes.
Seu próprio criador comparou-o a um clássico da literatura mundial (e da comédia pastelão): "O Médico e O Monstro".
"Nosso objetivo foi criar um desafio para as equipes de F1: seus carros, seus engenheiros e, claro, seus pilotos", disse o engenheiro Charles Metcalfe, que assina o desenho da pista. "O circuito traz uma gama grande de curvas, de baixas e altas velocidades, e fizemos muito trabalho de simulação para ter certeza de que o acerto que funcionar num setor não será o ideal para o outro. É um jeito meio 'O Médico e o Monstro'", concluiu.
Se você nunca leu o livro, não tem problema. Caso tenha mais de 40 anos, deve ter assistido a "O Professor Aloprado", com Jerry Lewis, em alguma "Sessão da Tarde". A alusão do engenheiro à obra tem este sentido: mostrar que Miami é um circuito de dupla personalidade.
A contratação da empresa de Metcalfe para desenhar o circuito também é uma novidade. E uma aposta. A Apex Circuit Design é inglesa e tem sua base a 50 km de Silverstone. Já projetou e construiu várias pistas ao redor do mundo, em países como China, Austrália, Finlândia, Nicarágua, Rússia e Camboja. Agora experimenta seu voo mais alto: a primeira vez na F1.
O circuito tem 5.412 m, 19 curvas e corre em sentido anti-horário _ como Interlagos, Austin, Baku, Abu Dhabi e Singapura, por exemplo, minoria no calendário. Serão três zonas de DRS e velocidade máxima estimada em 330 km/h no final da reta, no fechamento da volta.
Enquanto não aceleram na pista, os pilotos também se dedicaram a simuladores para tentar entender o que terão pela frente nos próximos dias. E a maioria gostou.
"Parece ser incrível. Realmente gostei do layout. Há várias curvas de alta, algumas delas muito diferentes, muito longas", disse Gasly. "Tem um trecho muito sinuoso que é difícil de acertar. E a visibilidade pode ser difícil", afirmou Pérez. Tsunoda deu uma bela definição: "A parte final parece uma pista de Fórmula E, as curvas são muito apertadas".
A quinta-feira em Miami foi de reconhecimento do terreno, com pilotos e engenheiros caminhando pelo traçado e fotografando alguns trechos mais capciosos. Foi, também, de ver algumas novidades exibidas pelas equipes em frente aos boxes.
A Mercedes apareceu com asas traseiras menores e um novo aerofólio dianteiro. A McLaren também trabalhou na aerodinâmica da dianteira do carro e levou para Miami dois jogos de asas com configurações diferentes. Na Ferrari, a grande novidade está sob a carenagem: Leclerc terá à disposição a evolução do motor que já foi experimentada por Sainz em Ímola.
E teve, ainda, uma boa notícia para os fãs de "Drive To Survive": a Liberty e a Netflix anunciaram novo contrato garantindo mais duas temporadas da série. O fato de o anúncio ter sido feito em solo americano não é coincidência...
A programação da quinta etapa do Mundial está aqui, no traço fino do Pilotoons:
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