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Leclerc domina a sexta-feira e, por enquanto, sorri em casa
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Por enquanto, tudo está dando certo. A epopeia de Leclerc para finalmente conseguir sorrir numa corrida em Mônaco parece bem encaminhada. Vale frisar o "por enquanto".
O monegasco foi o mais rápido nos dois primeiros treinos livres para a sétima etapa do Mundial, mesmo tendo de abortar algumas tentativas de voltas rápidas.
Demonstrou força, foi absoluto, mostrou estar no controle da situação. Um excelente início. Mas ele sabe que é apenas isso: um início. Até a linha de chegada, no domingo, há um longo, tortuoso e traiçoeiro caminho.
O ferrarista, vice-líder do campeonato, carrega uma marca incômoda: seja na F2, seja na F1, nunca terminou uma corrida nas ruas de sua cidade-natal. Agora, com um carro equilibrado e veloz, talvez tenha a melhor chance da carreira.
Na primeira sessão, ele cravou 1min14s531, vantagem de 0s039 para Pérez, da Red Bull. Depois vieram Sainz e Pérez. Foi um treino intenso, com sucessivas trocas na liderança e apenas uma bandeira vermelha: Schumacher parou atravessado na entrada do pit lane, com uma pena na transmissão.
E as Mercedes? Russell foi apenas o oitavo, Hamilton ficou em décimo. "O carro está quicando loucamente", disse o heptacampeão em determinado momento.
Na segunda sessão, os tempos foram muito mais baixos. Leclerc mais uma vez cravou todo mundo com 1min12s656, 0s044 melhor do que Sainz, seu companheiro na escuderia italiana. Depois vieram as Red Bulls de Pérez e Verstappen. Russell foi o sexto, Hamilton, o 12º.
Ricciardo, que vive um campeonato complicado, teve um dia para esquecer. Bateu na Louis Chiron, pouco antes da Piscina, na sua segunda tentativa de volta rápida.
Mas, pior do que a batida, foi ouvir a pergunta do engenheiro pelo rádio. "O carro está ok?". Ele respondeu: "Eu estou ok". Faltou algum tato, digamos...
Dois pontos chamam a atenção, além da força da Ferrari.
O primeiro: Pérez ficou a 0s379 de Leclerc na segunda sessão. É muita coisa.
O segundo: a Mercedes, que vinha em franca evolução e saiu tão feliz de Barcelona, aparentemente deu um passo atrás e voltou a sofrer com o "porpoising" em Mônaco. A ver.
Tudo parece trabalhar a favor do piloto da casa, inclusive a meteorologia: as chances de chuva na corrida caíram de 77% para 55%.
Por enquanto, Leclerc está sorrindo.
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