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FIA esclarece lambança surreal; veja horários da F1 no Azerbaijão
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A FIA aproveitou o dia em Baku para esclarecer a regra sobre saídas do pit lane. Deixou claro, também, que o desentendimento de Mônaco nasceu de uma lambança surreal da direção de prova.
O documento "Informações do Evento", publicado antes de cada GP, traz um parágrafo curto, grosso e óbvio sobre o tema. O item 12 tem o título "Linhas na estrada e na saída do pit lane". O texto: "em concordância com o capítulo 4, artigos 4 e 5 do apêndice L do Código Esportivo Internacional, pilotos devem seguir os procedimentos na entrada e na saída do pit lane".
Traduzindo: os pilotos têm que obedecer a regra, essa sopa de letrinhas do Código Esportivo Internacional. E o que está lá? Em resumo, determina que "nenhum pneu deve cruzar a linha".
É uma mudança em relação ao que foi publicado em Mônaco. Na quinta-feira do principado, o documento trouxe uma explicação maior, com três parágrafos, estabelecendo que "pilotos devem se manter à direita da linha de saída do pit lane até seu fim, depois da curva 1".
Foi este texto que deu margem aos protestos da Ferrari após o GP.
A escuderia italiana pediu punições a Pérez e Verstappen, da Red Bull, que tocaram a linha com os pneus. Os comissários evocaram o Código Esportivo Internacional e mantiveram o resultado da corrida. Os pneus não cruzaram inteiramente a linha, afinal.
Mas de onde saiu aquele texto da quinta-feira de Mônaco? Beira o inacreditável. O português Eduardo Freitas, um dos novos diretores de prova, usou uma orientação de 2021. Acontece que o procedimento mudou para este ano. Aparentemente ele não sabia...
Em Baku, o diretor é o alemão Niels Wittich, que já havia comandado os primeiros GPs da temporada. O revezamento de diretores é uma novidade neste campeonato, uma resposta da FIA ao trabalho errático de Michael Masi, que foi afastado.
O episódio das linhas na saída do pit lane mostra que ainda há muito trabalho pela frente. Mas o presidente da entidade prefere perder tempo criticando a bicicleta de arco-íris do Vettel...
Fora isso, a categoria chega a Baku em meio a uma queda de braço entre chefes das grandes equipes e a FIA sobre o teto de custos. É a crônica da choradeira anunciada. Era óbvio que aconteceria. A alegação encontrada por times como Mercedes, Red Bull e Ferrari é que vários custos subiram inesperadamente com a guerra entre Rússia e Ucrânia. Equipes menores, Haas à frente, são contra a mudança no teto de US$ 141 milhões.
Uma decisão pode sair até o GP do Canadá, na semana que vem.
Na pista, há uma curiosidade bacana. Baku é um circuito de "primeiras vezes". Já foram cinco corridas por lá, mas nenhum piloto tem duas poles, duas vitórias ou duas melhores voltas. Para ficar só nas vitórias, a sequência é Rosberg, Ricciardo, Hamilton, Bottas e Pérez.
Além disso, os atuais líderes do Mundial têm retrospectos horríveis no circuito. O máximo que ambos conseguiram foram quartos lugares: Verstappen em 2019, Leclerc no ano passado. O caso do holandês é mais complicado: só conseguiu terminar duas das cinco provas em Baku.
Vamos à programação do GP do Azerbaijão, oitava etapa do campeonato, no traço genial do Pilotoons...
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