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Um ano depois, Verstappen diz não guardar rancor; veja programação da F1
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"Foi de arrepiar, de perder o fôlego, de ficar em pé.
Verstappen e Hamilton largaram muito bem e chegaram juntos à primeira curva. Fizeram oito curvas praticamente lado a lado. Ritmo muito forte, centímetros separando as rodas, automobilismo da melhor qualidade.
Ninguém quis aliviar. E, quando isso acontece, há uma certeza: alguém se dá mal.
Desta vez, foi Verstappen. Na curva 9, a Copse, os dois se tocaram. O holandês estava um pouco à frente e, quando guinou à direita para fazer a curva, sofreu um toque de Hamilton na roda traseira direita. Perdeu o controle, claro, e foi voando para a barreira de pneus."
Acima, um trecho do meu post, aqui no blog, sobre o GP da Inglaterra de 2021. Mas teve muito mais. Hamilton receberia uma punição de 10 segundos, cairia para quinto, faria uma incrível corrida de recuperação, passaria Leclerc na antepenúltima volta e cruzaria a linha de chegada em primeiro para delírio das arquibancadas lotadas.
Sim, o último GP da Inglaterra foi épico.
Foi em Silverstone que a rivalidade que vinha esquentando prova a prova ferveu de vez. Daquele domingo em diante, tudo seria diferente.
É para este cenário que a F1 volta neste fim de semana, para a 10ª etapa do Mundial. Mas muita coisa mudou. A começar pelos momentos vividos pelos protagonistas.
"Não guardo nenhum rancor. Acho que consigo deixar essas coisas de lado com alguma facilidade. O que aconteceu não foi legal, claro, mas no fim do dia você precisa lidar com isso. Vamos voltar lá e tentar ganhar essa corrida", disse Verstappen, um ano depois, numa excelente entrevista que concedeu à revista "GP Racing".
Na ocasião, o holandês precisou ser levado a um hospital para exames. Assistiu pela TV à vitória do rival, o que descreveu um dia como "o pior ponto do campeonato" que venceu.
À "GP Racing", o holandês falou bastante sobre o pai, Jos, que correu na F1 entre 1994 e 2003: "Ele teve a carreira dele. E tinha muito mais potencial do que conseguiu realizar. Então tinha um pouco de 'vou fazer meu filho ser melhor do que eu, aprendendo com os meus erros'".
E descreveu assim a rivalidade com Leclerc: "Não é menos tenso. Mas há muito respeito. Um pode chegar no outro e dizer: 'Você fez um trabalho melhor neste fim de semana'. Competimos juntos desde o kart. É a mesma coisa com Lando, Esteban, George. Há uma química que torna tudo melhor." A íntegra da entrevista, em inglês, está aqui.
Um ano depois, Verstappen está no topo do mundo. Está embalado, é o favorito à vitória, tem como adversária uma Ferrari claudicante, tem tudo para ampliar ainda mais a vantagem na liderança do campeonato.
Hamilton vive um momento de expectativa. Em tese, sua vida pode começar a melhorar. Um autódromo, com asfalto liso, regular, deve ser melhor para o W13 do que as pistas de rua que inundaram a primeira parte do campeonato.
"Ninguém na fábrica quer dizer isso, mas estamos otimistas com o que pode acontecer", declarou James Allison, diretor técnico da equipe alemã.
A programação do GP da Inglaterra está aqui, no traço fino do Pilotoons...
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