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F1 vai testar asa aberta em curva de 18 graus; veja programação do GP
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Quem acompanhava automobilismo nos anos 80 e 90 não esquece do primeiro "holandês voador". Arie Luyendyk venceu duas vezes as 500 Milhas de Indianápolis, é uma figuraça, teve filho piloto e, descobri hoje, tem uma netinha de 1 ano chamada Senna.
Sim, Senna Luyendyk, uma homenagem ao tricampeão da F1. É uma menininha linda, a foto dela está logo abaixo.
Desde 2020, Luyendyk batiza a curva 14, a última de Zandvoort. Vale muito a pena prestar atenção neste ponto do circuito na abertura dos treinos para o GP da Holanda.
É um dos trechos mais rápidos da pista, uma curva com 18 graus de inclinação. Nesta sexta-feira, eis uma grande novidade, será permitido abrir a asa traseira ali. Será um teste para a prova.
"Abrir o DRS nessa curva vai significar 20 km/h a mais, e isso pode aumentar muito a chance de ultrapassagens na Tarzan", explicou Jan Lammers _40 GPs na F1 entre 1979 e 1982 e depois mais duas corridas, dez anos depois, num retorno meio maluco pela March.
O ex-piloto holandês hoje é diretor esportivo do GP. E conhece o circuito como poucos.
A mítica Tarzan é a curva seguinte, a primeira do traçado, ao fim da reta. A ideia de permitir o DRS na Luyendyk é fazer com que os pilotos saiam dela embalados, ainda mais rápidos, e façam a reta colados até a freada para a Tarzan.
Em 2021, na volta da F1 a Zandvoort após 36 anos, a FIA preferiu a cautela. Permitiu a abertura da asa só depois da curva inclinada. O baixo número de ultrapassagens na corrida, porém, fez a entidade repensar a decisão e testar a novidade na primeira sessão de treinos livres.
"Estamos com a cabeça aberta e vamos pedir um feedback para as equipes ao fim do primeiro treino. Se sentirmos que há algum mínimo risco para a segurança, voltaremos com o formato original, do ano passado", explicou Nikolas Tombazis, diretor técnico da FIA.
Enquanto os carros não entram na pista, a quinta-feira foi dia de caminhar pelo circuito e de algumas entrevistas esclarecedoras.
A começar por Alonso, que pediu desculpas por ter chamado Hamilton de "idiota" após o acidente na largada de Spa, domingo passado. "Lewis é um campeão, uma lenda dos nossos tempos. Peço desculpas. Eu não estava pensando quando falei aquilo", disse o bicampeão.
Hamilton também falou sobre o acidente, mais especificamente sobre as consequências dele. A Mercedes ainda investiga se algum componente da unidade de potência ou da caixa de câmbio ficou avariado com a pancada. "Eles estão olhando o carro todo para termos certeza de que posso usá-lo aqui. Acho que vai dar", afirmou o heptacampeão.
Nos bastidores, além do namoro da Alpine com Gasly, cresce o zunzunzum sobre problemas nas negociações entre Porsche e Red Bull. O motivo: a Honda, que tem uma ótima relação com a marca austríaca, voltou a falar em permanecer na F1. Essa novela deve ir longe.
Mas vamos à programação da 15ª etapa do Mundial de F1, no traço fino do Pilotoons.
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