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Williams dispensa Latifi, e F1 aguarda próximo anúncio para definir grid
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A Williams moveu a peça que faltava no tabuleiro do mercado de pilotos da F1. Anunciou a saída de Latifi, oficializando a quarta vaga aberta no grid de 2023.
Em comunicado nesta sexta-feira, a equipe inglesa informou que não renovará o contrato com o piloto canadense, que está por lá desde 2020, e agradeceu os serviços prestados. "Nicholas sempre teve uma atitude positiva em relação aos colegas e é respeitado por todos. Desejamos a ele toda a sorte do mundo, seja dentro ou fora do cockpit", disse Capito, o chefe do time.
Em se tratando de F1, provavelmente será fora do cockpit. Mesmo com toda a fortuna do pai, magnata da indústria de alimentos, Latifi não interessa a nenhuma outra equipe do grid.
Compreensível. Em três temporadas, não disse a que veio. Foram 55 GPs e apenas 7 pontos. Neste ano, é o único piloto a disputar todos os GPs e não pontuar. O golpe final para a decisão da Williams veio na Itália, há 12 dias: foi superado por De Vries, que nunca havia corrido na F1.
É aquela velha história... O dinheiro até pode comprar um lugar na F1. Permanecer é outra coisa. Quando Latifi chegou por lá, em 2020, a equipe era administrada pela família Williams e estava no buraco. Logo depois foi vendida para o Dorilton Capital, um fundo de investimentos. Agora, com as contas equilibradas, tratou de se livrar do encosto.
(Latifi, é bom lembrar, foi vice da Fórmula 2 em 2019, atrás de De Vries. Sim, o mundo gira...)
A F1 espera agora o que está no terceiro parágrafo do anúncio. "A Williams vai revelar sua dupla em breve", diz o comunicado, que ainda confirmou Albon "para 2023 e além".
Há vagas na Alpine, na Haas, na Alfa Romeo.
O próximo anúncio de Williams ou Alpine será suficiente para desenhar o grid.
O mais cotado para a vaga na equipe inglesa, como escrevi aqui no começo da semana, é Sargeant. Não arranca suspiros: é o terceiro colocado na Fórmula 2 e precisa terminar o campeonato entre os cinco primeiros para conseguir a superlicença. Mas carrega algo que se tornou valioso para a F1: a bandeirinha americana costurada no cinto do macacão.
De Vries também pode pintar por lá, até por sua longa relação com a Mercedes. Mas, nos últimos dias, a Red Bull investiu sobre o holandês. Quer levá-lo para ser companheiro de Tsunoda na AlphaTauri, o que liberaria Gasly para correr na Alpine.
Correndo por fora está Schumacher, com relações desgastadas com a Haas.
Se a Williams anunciar Sargeant, o quebra-cabeça estará montado _a Alfa Romeo provavelmente renovará com Zhou, e a Haas irá com Schumacher ou Hulkenberg, o eterno.
Se a Alpine anunciar Gasly ou se a AlphaTauri confirmar De Vries, acontecerá o mesmo: peças encaixadas, quebra-cabeça concluído.
Por fim, se houver uma reviravolta e a Williams anunciar De Vries, a Alpine ganhará um problemão: terá de buscar um piloto no mercado. Ricciardo torce loucamente por esse cenário.
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