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Em busca de um alento no Mundial, Ferrari domina sexta-feira em Austin
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Em busca de um alento no Mundial que um dia sonhou conquistar, a Ferrari cumpriu a missão nesta sexta-feira.
Maior vencedora de GPs dos EUA, a equipe italiana dominou o primeiro dia de trabalhos em Austin.
Sainz foi o mais rápido na primeira sessão. Leclerc repetiu a dose na segunda.
Sem vencer há mais de três meses, a escuderia busca ao menos uma saída honrosa no campeonato. O primeiro dia de trabalhos nos Texas lhe trouxe alguma esperança.
No primeiro treino, o espanhol cravou 1min36s857, 0s224 melhor do que Verstappen. Hamilton foi o terceiro, seguido por Stroll e Pérez.
A segunda sessão foi diferente: teve 30 minutos a mais para que os pilotos pudessem testar compostos que a Pirelli estuda usar no ano que vem. Inicialmente a experiência aconteceria na sexta-feira de Suzuka, mas a chuva por lá impediu qualquer avaliação.
Leclerc mandou 1min36s810, folga de 0s715 para Bottas. Ricciardo, Sainz e Schumacher vieram logo atrás, maior evidência de que a sessão não serve de parâmetro para muita coisa. Quer outra? Verstappen ficou apenas em sétimo.
Sensação do começo do campeonato, a Ferrari não vence um GP desde a Áustria, em julho, com o monegasco. Hoje tem 454 pontos no Mundial de Construtores, contra 619 da Red Bull. Para evitar que a equipe austríaca seja campeã neste fim de semana, precisa marcar pelo menos 19 pontos a mais no GP. Não é tarefa fácil. Esse cenário só aconteceu uma vez no ano, justamente na abertura da temporada, em março, no Bahrein.
O histórico também pode servir de inspiração. A Ferrari é a maior vencedora de GP dos EUA: dez vitórias _a última, em 2018, com Raikkonen.
Esta sexta-feira ainda teve o show de calouros do primeiro treino, lembram? Shwartzman, da Ferrari, foi o melhor. Ficou com o 16º tempo, 2s094 aquém de Sainz. Palou, com a McLaren, veio logo atrás, seguido por Pourchaire e Sargeant. Giovinazzi, voltando a pilotar um F1, teve um péssimo dia: escapou da pista e arrebentou a traseira do Haas nas barreiras de proteção.
Treinos e tempos à parte, a sexta foi pródiga em notícias.
Começando com os calouros: o zunzunzum no paddock de Austin aponta que Sargeant é o favorito para a vaga na Williams e que o anúncio pode acontecer já neste fim de semana.
Se for o caso, virá acompanhado de um asterisco: o americano precisa terminar o campeonato da F2 entre os cinco primeiros colocados para garantir os pontos necessários para a superlicença. Hoje ele é o terceiro, mas a pontuação até o décimo está muitíssimo apertada.
Mais uma: a FIA divulgou um relatório sobre a lambança com o guincho no GP do Japão. Reconheceu que carros de serviço não podem ser liberados naquelas condições, pediu bom senso aos pilotos para reduzirem o ritmo em situações críticas e informou que vai avaliar os pneus de chuva, assim como a drenagem e a disposição das placas publicitárias no circuito japonês.
Outra: após o ocaso da W Series, a FIA deve lançar sua própria categoria dedicada às mulheres. A ideia é usar carros da F4 e as mesmas estruturas de gestão e paddock da F3 e da F2. O lançamento seria já no ano que vem. A ver.
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