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McLaren e Honda podem resgatar parceria na Fórmula 1, e isso soa bem demais
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McLaren-Honda. Soa bem, não? Pois a dobradinha pode voltar.
Equipe inglesa e montadora japonesa já flertam sobre o retorno da parceria a partir de 2026, quando passará a valer o novo regulamento de motores da F1.
Tudo ainda é muito incipiente e não há motivo para pressa. Pelas próximas três temporadas, a McLaren terá motores Mercedes. Nesse mesmo período, a Honda seguirá trabalhando com Red Bull e AlphaTauri.
Mas e depois disso?
Taí uma dúvida que ronda a F1 há exatamente uma semana, desde que a FIA divulgou a relação de montadores comprometidas com o novo regulamento e com o ciclo 2026-2030.
Estão na lista Alpine (Renault), Audi (Volks), Ferrari, Honda, Mercedes e Ford.
Dessas, apenas a marca japonesa ainda não tem uma definição para o futuro: não conta com projeto próprio tampouco acertou aliança com algum time.
Escrever sobre as decisões erráticas da Honda na F1 é chover no molhado, eis um tema que já começa a cansar o próprio blogueiro. A situação de agora é apenas mais um capítulo nessa história. Mas fazer o quê, quando a própria FIA escancara incerteza tão importante?
A resposta pode estar na retomada de uma relação que teve muitos altos, foi repleta de glórias e declarações de amor, mas que terminou numa fossa danada. Segundo o site "The Race", já houve um contato da Honda com a McLaren.
As duas marcas juntas provocavam pavor na concorrência entre o fim dos anos 80, início dos 90. De 1988 a 1991, foram 39 vitórias em 64 GPs, quatro Mundiais de Pilotos e quatro de Construtores. Além de números e recordes, construíram uma imagem de excelência de trabalho, um benchmark para todas as outras equipes do grid.
Boa parte dessa imagem foi por terra na segunda união.
McLaren e Honda voltaram a se unir em 2015, segundo ano da era de motores híbridos V6. Foi um desastre, a pior experiência dos japoneses na F1. Baixa potência e quebras em série precipitaram o divórcio no fim de 2017.
Nada de troféus, glórias, vitórias. A cena que marcou aquele período foi a de Alonso numa cadeira de praia tomando sol em Interlagos após quebrar no Q1 da classificação, caçoando da própria desgraça. Virou meme. E ainda era apenas o primeiro ano da parceria...
Ao que tudo indica, um eventual terceiro momento entre as duas marcas deve ser mais parecido com o primeiro do que com o segundo. Não, não estou falando em domínio arrasador como o de 1988 _15 vitórias em 16 GPs_, mas em briga por vitórias.
Ainda vai passar muita água por baixo dessa ponte, mas desde já torço para que aconteça. E admito um quê de saudosismo nessa torcida.
McLaren-Honda soa bem demais...
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