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Verstappen atiça duelo e Hamilton critica Piquet; veja os horários da F1
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O carro é uma linda obra de engenharia, disparado o melhor do grid. A vantagem para as adversárias é assustadora. Há quem acredite que o RB19 vai vencer todos os GPs do ano. Até agora, de 88 pontos possíveis, a Red Bull conquistou 87. Com a máquina, tudo está perfeito.
Já com os humanos...
Onze dias depois do GP da Arábia Saudita, a tensão só faz subir na Red Bull. A corda continua esticando, estirando, chegando ao limite. Vai arrebentar?
Verstappen claramente quer que sim.
Na chegada a Melbourne, para o GP da Austrália, neste fim de semana, o holandês fez questão de manter viva a discussão sobre as voltas finais de Jeddah. Enquanto Pérez contemporizou, dizendo que tudo não passou de uma "falha de comunicação", ele foi no caminho inverso.
"Não foi mal-entendido nenhum. O mesmo pedido foi feito no Bahrein, mas para mim. E, do meu lado, não houve nenhum comentário a respeito", disse o bicampeão.
Verstappen está se referindo às ordens da Red Bull, nas voltas finais, para que os pilotos aliviem o ritmo e preservem os equipamentos. E há bastante dissimulação na sua resposta.
Não houve nenhuma polêmica no Bahrein porque Pérez, que vinha atrás, obedeceu prontamente às ordens da equipe. Em Jeddah, Verstappen era o segundo colocado e ignorou os insistentes pedidos dos engenheiros. Continuou acelerando forte até a bandeirada final.
Sim, ele tinha um bom motivo para isso. Se não fizesse a melhor volta, perderia a liderança do Mundial para o mexicano. É bom, é justo, é compreensível, é da essência da competição.
Ao pisar no paddock de Melbourne, Verstappen poderia ter usado este argumento e colocado um ponto final na discussão. Se não o fez, é porque quer que a corda arrebente logo. Normalmente, ele sabe disso, é o lado mais fraco que se machuca.
É isso. O holandês partiu para o confronto para resolver logo a situação. Quer enquadrar Pérez de uma vez e ter uma temporada mais tranquila à frente, sem adversários nem mesmo dentro de casa.
Ah, os humanos...
O sogro de Verstappen também foi assunto no paddock de Melbourne.
Hamilton foi questionado em Melbourne sobre a multa de R$ 5 milhões aplicada a Piquet no fim da semana passada por comentários racistas e homofóbicos que vieram à tona meses atrás. Na época, comentei o caso aqui. A decisão foi do juiz Pedro Matos de Arruda, da 20ª Vara Cível de Brasília.
"Quando aconteceram [as falas de Piquet], eu comentei. Acredito que não temos que ficar dando espaço para pessoas cheias de ódio. Quero elogiar a decisão tomada no Brasil de responsabilizar alguém assim, de mostrar que aquela atitude não é aceitável. Racismo e homofobia não são aceitáveis. Então amei ele terem mostrado que se importam", disse.
Ah, os humanos... (Ou os desumanos, no caso do tricampeão.)
A programação do GP da Austrália está abaixo, no traço genial do Pilotoons.
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