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Mercedes promove tratamento de choque para tentar reagir na Fórmula 1
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Em busca de uma reação na F1, a Mercedes partiu para um tratamento de choque: trocou as funções de seus dois principais nomes técnicos.
James Allison, que desde 2021 estava como CTO (Chief Technical Officer) da equipe, voltou ao posto de diretor técnico. A função era de Mike Elliott, que assume agora como CTO.
Na prática, isso significa que Allison voltará a ser o responsável direto pelo design do carro, pelo dia a dia de testes em simuladores e no túnel de vento, papel que ocupou entre 2017 e abril de 2021, período de ouro para a equipe alemã. É uma volta a uma receita que deu certo.
As mudanças foram anunciadas por Toto Wolff, chefe da equipe, ao site "Motorsport". Segundo o austríaco, o troca-troca foi sugerido por Elliott, de perfil mais executivo, que concluiu que Allison era mais indicado do que ele para colocar a mão na massa.
"Mike comandou esse processo. Então, trocamos as funções. Mike tem uma brilhante mentalidade científica, e James volta a atuar como diretor técnico, reportando-se a ele", disse Wolff. "A avaliação de Mike, de uma introspecção admirável, é que com James temos um gladiador no campo de batalha e que as tropas irão para o fogo com ele e por ele."
As mudanças no corpo técnico não ficaram por aí.
A Mercedes também mexeu no papel de seu projetista-chefe.
John Owen continuará com o cargo, mas parte de suas funções serão repassadas para Giacomo Tortora, empossado como diretor de engenharia.
Segundo Wolff, essa mudança foi motivada pelas exigências que surgiram com a adoção do teto de custos. "Além da parte criativa, John precisava se ocupar de toneladas de trabalho extra. O que aconteceu é que ele se tornou um administrador do limite orçamentário."
A partir de agora, Owen vai se concentrar nas tão necessárias mudanças no W14, enquanto Tortora abraçará toda a burocracia.
A reestruturação é a mais nova tentativa da Mercedes para se aproximar da Red Bull.
Depois de três etapas no Mundial, a equipe alemã tem 56 pontos no campeonato de Construtores. A Red Bull tem 123. Entre as duas ainda está a Aston Martin, com 65.
O melhor resultado até agora foi o segundo lugar de Hamilton, na Austrália. Na tabela, ele é o quarto colocado, com 38 pontos. Verstappen lidera com 69.
Tudo bem diferente de quando Allison deixou o cargo de diretor técnico. Naquele início de 2021, a Mercedes vivia uma sequência de sete títulos Mundiais de Construtores e Pilotos.
Em Baku, ele estará novamente no pitwall. Um rosto familiar.
Tudo o que a Mercedes sonha é com algum sinal de volta aos bons tempos.
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