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Mercedes estreia novo carro, mas por enquanto nada muda na F1
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Não que alguém esperasse um milagre da Mercedes na estreia do seu novo carro. Mas algo diferente poderia acontecer.
Ainda não foi desta vez.
Na abertura dos treinos do GP de Mônaco, sexta etapa do Mundial, a F1 manteve o status quo. Pela ordem, Verstappen, a dupla da Ferrari, Alonso. O resto veio depois, Mercedes incluída.
O líder do campeonato mandou na pista. A exemplo do que já fez em outras etapas do campeonato, usou a primeira sessão para avaliar o carro e as condições do circuito. Quando achou que era o momento de acelerar, destroçou qualquer sonho da concorrência.
Verstappen cravou 1min12s462 no segundo treino, melhor tempo do dia. Leclerc ficou em segundo, a 0s065. Sainz foi o terceiro e encerrou a sexta-feira pedindo desculpas à equipe após quebrar a suspensão da Ferrari no guard-rail na região da piscina. Alonso foi o quarto.
E a Mercedes? Hamilton foi o sexto colocado na segunda sessão, a 0s498 do líder _Norris ficou entre ele e Alonso. Russell não passou de 12º, atrás até de carro da Alpine e da Alfa Romeo.
Escrevi ontem que o cenário não é o ideal para testes de desempenho. Mônaco é o circuito mais travado do calendário. Elementos aerodinâmicos têm menos influência do que o normal.
Mas nada disso aplacou a curiosidade da categoria. Os olhares estavam voltados para o W14.
As mudanças introduzidas no carro são a grande esperança da Mercedes para começar um caminho de volta aos bons resultados e para convencer Hamiton a finalmente assinar a renovação do seu contrato. Por consequência, são também a chance de um fato novo num campeonato que parece cada vez mais rumar para um desfecho rápido.
Essa primeira experiência, pelo menos, foi uma ducha d'água fria.
Lembra como foi o segundo treino em Miami, etapa mais recente do Mundial, há três semanas? Verstappen na ponta, seguido pela dupla da Ferrari. Depois vieram Pérez, Alonso, Norris e Hamilton. À exceção do mexicano, que decepcionou nesta sexta, nada mudou.
Nos boxes, porém, a Mercedes tentou manter o otimismo.
"Ainda é difícil fazer um diagnóstico a esta altura do fim de semana. Pelo menos não tivemos problemas, o que é algo bastante útil. Fizemos várias comparações de acertos entre os dois carros. Lewis claramente está num lugar mais feliz do que George. Vamos agora analisar todos esses dados", disse Andrew Shovlin, diretor da engenharia da Mercedes, à Sky.
Fora da pista, Mônaco foi Mônaco. Muita badalação, muito zunzunzum.
Hamilton e a Ferrari negaram veementemente estarem conversando sobre contrato. O inglês disse inclusive que seu novo acerto com a Mercedes está próximo de uma conclusão.
Bom, ele falou a mesma coisa na virada do ano e até agora nada...
E foi legal ver Vettel de volta a um circuito de F1. O alemão passeou pelo paddock, abraçou amigos, passou um bom tempo nos boxes da Red Bull. Algo me diz que logo ele estará de volta...
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