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Carros voltam a bater no chão, mas nada tira Verstappen da ponta na Espanha
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No primeiro dia de treinos em Barcelona, a novidade foi o retorno de um velho conhecido dos pilotos: o porpoising, as quicadas dos carros contra o asfalto.
Pilotos como Norris, Russell, Pérez e Verstappen reclamaram de batidas no chão. Durante as duas sessões foi possível ver faíscas saindo de vários outros carros, sempre no mesmo local: a entrada da última curva do circuito espanhol.
Pode ser uma questão puramente aerodinâmica. Mas provavelmente é uma nova característica da pista, revelada apenas nesta sexta. Este trecho do traçado foi modificado para que os pilotos entrem mais rápido na reta e possam ultrapassar com mais facilidade.
"Se fosse apenas conosco, eu diria que é aerodinâmico. Mas até a Red Bull sofreu com isso, o que indica que pode ser algo específico da pista, algo com que todos os pilotos terão que lidar", disse Stella, o chefe da McLaren. "Pode ser um limitador de performance no fim de semana. Teremos que fazer ajustes no carro que custarão algum tempo ao longo da volta."
Ou seja, as equipes terão que deixar seus carros mais altos em relação ao solo, um desafio a mais para pilotos e engenheiros.
De resto, foi mais um dia normal na F1: domínio total de Verstappen.
O holandês liderou os dois treinos livres do dia, com Alonso mais próximo dele na segunda sessão. As atualizações preparadas por Ferrari e Mercedes até agora não surtiram nenhum efeito. Pior: no caso da equipe italiana, jogaram seus carros para trás.
Na primeira sessão, Verstappen cravou 1min14s606, um fosso de 0s768 para Pérez, o segundo colocado. Ocon foi o terceiro, o que merece alguma atenção após o excelente desempenho do francês em Mônaco. De Vries foi o quarto.
A Ferrari usou as atualizações apenas no carro de Sainz, e ele ficou em nono, atrás de Leclerc. Na Mercedes, Russell foi o décimo, duas posições à frente de Hamilton.
A segunda sessão foi mais próxima da realidade, com os pilotos buscando tempo, já em preparação para a classificação de sábado.
Verstappen melhorou para 1min13s907, diferença de 0s170 para Alonso, o herói da casa, em segundo. Hulkenberg foi o terceiro, o que é sintomático: sem Ferrari e Mercedes, alguém precisa ocupar o espaço. Nem que seja uma Haas.
Pérez foi o quarto, seguido por Ocon. Leclerc, já com o novo pacote de atualizações, foi o sexto. Sainz veio na sequência, com Russell em oitavo. Hamilton foi apenas o 11º.
Sim, a Mercedes continua perdidinha. "Não é o passo à frente que estávamos esperando", admitiu Hamilton, antes mesmo de colocar o carro na pista.
Sei não... Por mais que todos neguem, não me parece que o inglês esteja animado para seguir com esta Mercedes por mais algumas temporadas.
Barcelona estava sendo encarada como uma balizadora de desempenho. Pode ser, também, um divisor de águas.
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