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Neymar quis sair da sombra de Messi, mas agora topa ser o número 2 do PSG
Quando recebeu a bola de Messi para bater um pênalti pelo Barcelona, na clássica vitória por 6 a 1 diante do Paris Saint-Germain, no Camp Nou, pelas oitavas de final da Liga dos Campeões, em 2017, Neymar imaginou ter ali saído da sombra do argentino após quatro anos. Na ocasião, ser o número 2 do time, jogando na ponta esquerda com enorme responsabilidade defensiva, já era encarado com desânimo. Assim, meses depois, ainda sem ter o respaldo desejado e vendo o argentino sendo tratado como o destaque em quase todos os jogos, o caminho escolhido pelo brasileiro foi o de ser protagonista no PSG.
Agora, na volta da dupla, Neymar está disposto a realizar sacrifícios, nem que seja o de voltar para ajudar a marcar o lateral frequentemente. A parceria foi refeita quatro anos depois, mas sem mudança de status entre eles, uma vez que Messi ainda é o dono do centro do campo.
Sem Messi, Neymar não conquistou nenhuma vez o Bola de Ouro, o prêmio de melhor jogador do mundo, como era o planejado. Já o argentino tem agora encaminhada a segunda conquista desde que o brasileiro deixou o Barça,
Para ter Messi novamente, Neymar ofereceu a camisa 10 ao argentino e não pretende ser um cobrador oficial de pênaltis, que outrora já foi motivo de intriga no PSG. O brasileiro sabe que precisa ser ainda mais esforçado na marcação em campo por conta de Messi correr bem menos que os demais jogadores ao longo dos 90 minutos.
Neymar e Messi devem ir a campo juntos como titulares pela primeira vez na temporada na partida entre Brugge x PSG, hoje (15), às 16h (de Brasília), pela primeira rodada do Grupo A da Liga dos Campeões. Eles já totalizaram assim alguns longos treinos para tentar definir ajustes em campo.
Messi e Neymar combinam o que querem fazer entre as quatro linhas. Assim, eles se frustraram imaginando que teriam a chance de fazer o primeiro jogo juntos no fim de agosto, na vitória por 2 a 0 diante do Reims, pelo Campeonato Francês. Só que o treinador do PSG, Mauricio Pochettino, optou por colocar Messi no banco e sacar o titular Neymar no segundo tempo, justamente para a entrada do argentino. Na vitória sobre o Clermont, no último sábado (11), a dupla foi poupada.
Contra o Brugge, a orientação de Pochettino é para um esquema 4-3-3 com Neymar pela esquerda, Messi no meio e Mbappé na direita. O fator decisivo para a escolha do esquema foi a suspensão de Di Maria por três partidas na Champions. Com o argentino, o PSG tende a atuar em um esquema 4-2-3-1.
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