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Pochettino encara papel de vilão no PSG após atrito com Messi
A demonstração de incômodo de Lionel Messi com o treinador Mauricio Pochettino ao ser substituído na vitória contra o Lyon por 2 a 1 foi tratada pela mídia francesa como algo legítimo. A defesa ao comportamento do camisa 30 deu ao técnico argentino o papel de vilão no atrito.
Foi quase que unanimidade a crítica a Pochettino por tirar Messi do confronto aos 30 minutos do segundo tempo com o jogo empatado por 1 a 1. Após a escolha, o treinador estendeu a mão para cumprimentar o jogador, mas Messi não aceitou e apenas o olhou com cara de reprovação.
No programa esportivo exibido pela L'Equipe TV logo após o jogo, todos os quatro jornalistas participantes avaliaram como errada a escolha de Pochettino.
"Eu acho que você tirar o Messi para a entrada do Hakimi, soa como estranho ao amante do futebol. Não tem sentido tático, e muito menos técnico. Se você tivesse um Messi com dor e pedindo substituição, quem sabe faria sentido", disse o jornalista francês Dave Appadoo.
"Se ele estivesse em um péssimo nível, até daria para entender. Mas quem ali estava melhor que ele? Sair o Di Maria era um caminho natural. Eu entendo a reação do Messi e nem tenho o que criticar", apontou o jornalista francês, Didier Roustan.
Na crônica da partida, o jornal Le Parisien colocou a atuação de Messi como melhor do que a de Kylian Mbappé, que permaneceu em campo durante os 90 minutos. Para eles, Neymar foi o melhor do trio de ataque na partida.
"Messi correu muito e foi o principal jogador do time no primeiro tempo. Vinha em queda física na segunda etapa, mas nada que justificasse uma alteração. Mesmo com Icardi fazendo on gol da vitória após escolha certa de Pochettino, o treinador deixou o Parque (dos Príncipes) com ar de vilão da noite", citou o jornal francês.
Mesmo sem concordar com a escolha do treinador, o jornalista francês da rádio RMC, Kévin Diaz, comentou ser destacável a escolha de Pochettino no ponto de vista de tomar a liderança do grupo.
"Acho que no mínimo podemos dizer que é uma decisão corajosa. Não que nós aqui concordamos com ela, mas é um homem tomando controle de um lugar que todos citam ser uma guerra de egos. Acho que isso ainda não é suficiente para grandes danos, e sim apenas para sabermos quem está no controle", disse Diaz.
Após o jogo contra o Lyon, Pochettino desconversou sobre o atrito com Messi quando perguntado sobre o tema em entrevista coletiva.
"Todo mundo sabe que temos grandes jogadores. A decisão foi feita para os 11 iniciais, e, depois, pensamos no melhor para cada jogador. São decisões que às vezes ficam bem, às vezes, não. Mas são decisões que precisamos tomar", disse.
"Eu perguntei para ele (Messi) como ele estava. Ele disse que tudo bem", acrescentou.
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