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Neto fala sobre fase política na Band: "Não posso falar apenas de futebol"
A fase mais politizada do craque Neto no programa "Os Donos da Bola", da Band, tem chamado a atenção dos telespectadores. Desde o início da pandemia, o ídolo do Corinthians está criticando o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) pela falta de vacinas contra a covid-19. Recentemente, defendeu o colega Casagrande de acusações feitas pela ex-jogadora de vôlei Ana Paula Henkel.
A coluna falou com o ex-jogador sobre os motivos de ter começado a abordar mais assuntos fora do futebol em seu programa.
A verdade é que eu tive o entendimento que futebol não é só futebol. Eu tive o entendimento que não podia só me restringir a falar de futebol, do que acontece no campo. Notei que a gente precisava falar das coisas que estão acontecendo no meio político e social. Ou seja, de todas as coisas que estão acontecendo. Ainda mais em um momento como esse, de pandemia."
Ajuda o fato de a Band dar liberdade editorial para o apresentador, como ele mesmo ressalva. "A Band me dá a liberdade para falar com responsabilidade. E é muito legal o que fazem todos os executivos —o Denis Gavazzi, o Antônio Zimmerlle, o André Aguera, o Rodolfo Schneider, o Fernando Mitre, o Johnny Saad...", conta.
O único cuidado do Neto têm sido alinhar o noticiário geral com a linha editorial da emissora, para não desrespeitar companheiros de canal e não falar algo que não está correto.
Para Neto, esse momento é um dos melhores de sua carreira.
Eu tenho que saber a linha em relação ao jornalismo da Band, mas, se eu quiser, posso pensa diferente. Por outro lado, tenho uma liberdade incrível e fico muito feliz por isso. Estou em uma das melhores fases da minha carreira. Acho que o futebol é uma coisa muito importante, mas eu acho que posso fazer e falar sobre outras coisas também, sem ser só futebol. Não posso falar apenas de futebol."
Momentos políticos de Neto
Desde o ano passado, Neto criticou Jair Bolsonaro em novembro do ano passado quando o presidente afirmou que o Brasil era um "país de maricas". "Quando o presidente fala que somos um país de maricas, como você pode acreditar no povo? Como você pode acreditar que o povo é trabalhador, que estamos passando uma fase desgranhenta, as pessoas arrebentando para trabalhar.... Nós somos um povo de maricas?"
Ele também defendeu a compra de vacinas contra covid-19 imediatamente na edição da última sexta-feira (5): "Compro para quem precisar. Pode ser meu pior inimigo. Eu não tenho inimigo. Mas, se ele precisar de vacina, eu o ajudo. Por sinal, deveriam ter comprado 70 milhões de vacinas há seis meses. Se tivesse comprado, estávamos vacinados".
Por fim, Neto defendeu Casagrande após Ana Paula Henkel atacá-lo citando seu vício em drogas —Casão fez críticas aos posicionamentos políticos da ex-atleta de vôlei. "Ana Paula, quando você brigou pelo vôlei? Quando você brigou para que o vôlei —com tudo o que aconteceu, diga-se de passagem, a roubalheira— fosse melhor? Quando você desenvolveu uma opinião para que o vôlei fosse melhor? Agora, você falar do Casagrande. Quem é você para falar do Casagrande?", perguntou Neto. Posteriormente, Casagrande agradeceu o apoio de Neto em uma "briga que não era dele".
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