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Record muda olhar sobre futebol e se anima com chance de jogos da seleção
A Record está animada com a possibilidade de exibir jogos da seleção brasileira. Nesta semana, a Mediapro, empresa espanhol dona de 56 partidas das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022, ofereceu os jogos da seleção canarinho para a emissora paulista —além de procurar novamente a Globo. A empolgação demonstra como a emissora de Edir Macedo está vendo o futebol de uma forma diferente desde que adquiriu o Campeonato Carioca.
A coluna apurou que a Record já acredita na viabilidade comercial de transmissões da seleção. Informalmente, a emissora recebeu sinais que marcas estariam dispostas a anunciar nas partidas. Seria uma forma de responder ao trabalho feito pela Record no Rio de Janeiro, cujo departamento comercial negociou diretamente a compra do Campeonato Carioca até o ano de 2022.
Em São Paulo, a Record vinha perdendo interesse por esporte. Tanto que suspendeu o programa "Esporte Fantástico", que ainda não tem previsão de voltar ao ar —algo que, aliás, dificilmente deverá acontecer. Mas dois pontos foram primordiais para essa mudança. O primeiro é justamente o trabalho realizado no Rio pelo Estadual, que já está dando um bom retorno em termos de anunciantes e parcerias comerciais com afiliadas da Record.
Outro, sem dúvida, foi o sucesso comercial da Libertadores no SBT. Na final da competição em 2020, a emissora fez diversas ações comerciais. A Record quer repetir o modelo, mas com jogos da seleção brasileira atuando fora de casa. Ao todo, serão pelo menos mais sete partidas no pacote, que também conta com jogos da Argentina fora de casa, algo com potencial para atingir uma boa audiência.
A Mediapro quer vender todos os jogos e garantir uma renda para as oito seleções que representa. A prioridade é procurar outros possíveis players interessados no negócio nas próximas semanas. O Grupo Globo, claro, é apontado como favorito até pelo desejo da empresa em garantir a maior exposição possível. Mas a Record é considerada uma outra boa opção neste sentido.
A empresa que vende os direitos já sinalizou que aceita reduzir em cerca de 50% o valor pedido anteriormente por cada jogo —passando de aproximadamente US$ 3 milhões (R$ 17,6 milhões na cotação atual) para algo em torno de US$ 1,5 milhão (R$ 8,8 milhões). O problema é que o dólar está cada dia mais caro e os preços ficam inflacionados mesmo com o desconto.
As Eliminatórias da Copa do Mundo só serão retomadas no segundo semestre de 2021. Os jogos do Brasil previstos para março, contra Colômbia e Argentina, foram adiados devido ao agravamento da pandemia do novo coronavírus.
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