Ana Paula cobra da Globo maior exposição a carta em que rebate Casagrande

A ex-jogadora de vôlei e comentarista da Rádio Jovem Pan Ana Paula Henkel quer que a Globo divulgue em suas redes sociais e plataformas, com destaque, o texto de direito de resposta que foi publicado no GE no último dia 13 de março, em resposta a um post com críticas feito pelo comentarista Walter Casagrande. A emissora terá que explicar na Justiça, em 24 horas, por que não fez esta divulgação.

O problema faz parte de um conjunto de brigas judiciais envolvendo Ana Paula, Casagrande e o apresentador e comentarista Neto, que foi revelado pela coluna na semana passada. A reportagem teve acesso à ação (veja a íntegra), na qual Ana Paula pede indenização de R$ 10 mil e o mesmo espaço e divulgação que a opinião de Casagrande teve - entenda a disputa entre os ex-atletas.

No pedido, o advogado da medalhista de Atlanta 1996 afirma que a emissora precisa explicar os motivos de não ter divulgado o assunto com relevância. A coluna apurou que o texto de Ana Paula não foi chamado nas redes sociais como o Twitter e o Facebook e não teve destaque de capa na homepage do site no dia em que foi ao ar.

Isso incomodou Ana Paula. Seus representantes querem uma nova publicação ou uma atualização do texto publicado, mas com o destaque igual ao que teve o texto de Casagrande. A Globo usa o argumento de que o direito de resposta solicitado por Ana Paula Henkel já foi publicado e que fez o que lhe cabia.

Oficialmente, a emissora tem 24 horas para explicar a falta de divulgação, e três dias para apresentar sua contestação na ação.

Band também é alvo

Por causa da mesma história, Ana Paula Henkel está processando também a Rede Bandeirantes. Ela quer a leitura do direito de resposta no programa "Os Donos da Bola", do apresentador Neto, e a postagem dele no YouTube e site da atração, além de outros R$ 10 mil de indenização. Neto repercutiu o post de Casagrande e apoiou o comentarista da Globo publicamente.

Procurada para falar sobre o assunto, a Globo ratificou que "não comentamos casos sub judice, porém, em março, o ge.globo publicou carta de Ana Paula Henkel sobre o assunto". A coluna procurou Ana Paula Henkel, mas ela não respondeu aos contatos.