Cai o último invicto no NBB

Se o tricolor aposta em experiência, o Mogi tem como trunfo a juventude. Com uma equipe com média de idade de 21,7 anos, o time do Alto do Tietê é o mais jovem desse NBB e já conseguiu sua terceira vitória em sete jogos na competição.

"Nossa camisa tem tradição"

Para o técnico Fernando Penna, a vitória representa a dedicação dos jogadores no dia a dia e representa muito para a continuidade do projeto.

"Representa demais para toda a comunidade mogiana. Sabemos da dificuldade que estamos enfrentando para a continuidade do projeto, então é muito importante conseguir vencer o líder com um poder ofensivo gigantesco".

O tradicional Mogi teve uma montagem mais modesta nesta temporada, mas o Penna acredita que algumas características do elenco podem ser o diferencial ao longo do NBB.

"Rejuvenescer a equipe" é umas das propostas na montagem, somos o único time sem estrangeiros no NBB, e a escolha do elenco foi feita para conseguir competir com força física e de uma forma que eu acredito no basquete, com uma defesa forte e saída rápida em transição. Já vencemos o Paulistano, o Vasco e agora o São Paulo em casa. Vamos tentar continuar a evoluir e ter os pés no chão, sabendo que vamos oscilar mas procurar continuar com a mesma alegria e foco para tentar crescer como time e produzir a cada dia".

Não tem mais bobo no basquete

Com seis rodadas de Novo Basquete Brasil todos os times já perderam ao menos uma vez.

Até mesmo o atual tricampeão do NBB, e campeão paulista, o Sesi/Franca já foi derrotado duas vezes em seis jogos.

Acostumado a levantar muitas taças nos últimos anos, não é habitual ao time francano duas derrotas em um espaço tão curto de tempo.

Ainda sem Lucas Dias (atual MVP do NBB), seu principal jogador, foi superado fora de casa pelo São Paulo, e também por seu arqui-rival Bauru, gerando as primeiras críticas dos torcedores ao elenco.

Dos 18 times no NBB, somente o São José ainda não venceu nenhuma partida. Atual vice-campeão Paulista sofreu com algumas lesões e ainda não tem nenhum resultado positivo. Tentando mudar o cenário negativo, contratou o talentoso Adyel, jovem de 22 anos, cestinha do último Campeonato Paulista com 21,9 pontos por jogo pelo Pinheiros.

Exaltação à memória de Amaury Passos

Exaltar a memória de quem trilhou o caminho é fundamental para termos um futuro melhor.

Eleito pelo público como o melhor filme nacional de ficção da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, e candidato brasileiro a uma vaga no Oscar, o belíssimo filme "Ainda estou aqui" de Walter Salles e interpretado por Fernanda Torres, Fernanda Montenegro e Selton Mello, joga uma luz sobre o tema e a importância da memória na construção de uma família equilibrada e uma sociedade mais justa.

O filme é baseado no livro homônimo escrito pelo corinthiano Marcelo Rubens Paiva, que sem dúvidas irá se orgulhar de saber da homenagem concedida pelo Departamento Cultural do Sport Club Corinthians Paulista à Amaury Pasos, um dos maiores jogadores de basquete da história do basquetebol nacional.

No dia 26/10, o Corinthians realizou a inauguração do busto de Amaury Pasos no Ginásio Wlamir Marques no clube no Parque São Jorge.

Amaury atuou no Corinthians de 1966 a 1972, conquistando três títulos paulistas, cinco metropolitanos, dois campeonatos brasileiros e também sendo bi campeão Campeonato Sul-Americano.

À frente do seu tempo, Amaury era conhecido como um jogador "coringa"pela capacidade de atuar em múltiplas posições.

Fez história na seleção brasileira sendo bi campeão mundial em 1959 (Santiago, no Chile) e 1963 (Rio de Janeiro) sendo escolhido em ambas oportunidades como MVP (Most Valuable Player - 'Jogador mais valioso') da competição. Venceu também duas medalhas de bronze em jogos olímpicos 1960 (Roma) e 1964 (Tóquio), além da medalha de ouro em quatro campeonatos sul-americanos.

O Ginásio do Corinthians agora conta com bustos em homenagem a Wlamir Marques e Amaury Pasos e, segundo o diretor de Esportes Terrestres do clube Marco Polo Lopes, em breve também serão homenageados outras feras que fizeram história pelo basquete corinthiano, como Rosa Branca e Ubiratan, formando o panteão do basquete alvinegro.

Exaltar a memória é uma forma de resistir e existir, parabéns Corinthians, "ainda estou aqui"!