Amaury Pasos era o Michael Jordan do basquete brasileiro
Dia muito triste para o basquetebol nacional. Amaury Pasos, um dos maiores jogadores da história do basquete, morreu aos 89 anos.
Para muitos considerado o Michael Jordan do basquetebol nacional, Amaury sempre foi reconhecido como um talento à frente do seu tempo. Pasos foi bicampeão mundial pela seleção brasileira em 1959, em Santiago, no Chile, e em 1963, no Rio de Janeiro, sendo eleito MVP das duas finais.
Pasos foi oito vezes campeão sul-americano e conquistou duas medalhas de bronze nos Jogos Olímpicos de Roma em 1960 e Tóquio 1964. Por seus feitos extraordinários, recebeu o reconhecimento da Fiba e entrou para o seleto grupo do Hall da Fama em 2007.
Conhecido por sua versatilidade, Amaury podia atuar em qualquer posição dentro de quadra. Mas, jogando de pivô e armador, se destacou por onde passou.
Eternizado no Corinthians
Pasos cravou seu nome na história do Corinthians. Por lá foi multicampeão, conquistou cinco troféus metropolitanos (1966, 1967, 1968, 1969 e 1970), três paulistas (1966, 1968 e 1969), dois títulos brasileiros (1966 e 1969) e dois campeonatos Sul-Americanos (1966 e 1969).
Recebeu uma belíssima homenagem do clube com um busto no Ginásio Wlamir Marques, no Parque São Jorge, ao lado do seu contemporâneo e parceiro de time Wlamir Marques, outra lenda do basquete nacional.
Amaury Pasos é uma enorme perda pro basquete brasileiro, mas sem dúvidas deixa um legado gigante para o esporte brasileiro. É importante enaltecer os heróis que trilharam o caminho para o desenvolvimento da modalidade e cuidar da sua memória. Um povo sem memória não tem futuro.
Obrigado por tanto, Amaury!
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