Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Uma Seleção gananciosa
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Juntar a primeira seleção do mundo com a sexagésima dá no que deu: um vareio brasileiro no primeiro tempo em Le Havre, 3 a 0 e domínio absoluto, em gramado perfeito.
Antes mesmo de Marquinhos abrir o placar de cabeça, aos 8 minutos, em escanteio cobrado por Raphinha, Richarlison e Paquetá já tinham quase feito gols em complemento de belas jogadas.
Quando Richarlison ampliou em arremate seco, de primeira, no canto, ao completar ótima triangulação, era a nona finalização contra apenas uma.
Em seguida o mesmo Pombo cabeceou bola em cobrança de falta por Neymar e fez 3 a 0.
A questão no intervalo era menos saber se seria três vira seis acaba, mas se a virilidade africana não machucaria alguém, razão pela qual o time voltou menos agressivo e Tite passou a fazer todas as trocas a que tinha direito.
Chovia na cidade francesa e Bremer, Fabinho, Antony e Matheus Cunha jogavam nos lugares de Thiago Silva, Casemiro, Vinícius Júnior e Richarlison, este último cada vez mais com ares de titular, pelos gols que marca, pelo que ajuda na marcação alta.
A maior curiosidade, sobre Militão de volta à lateral-direita como nos tempos de São Paulo, era bem respondida, embora mais no apoio que na defesa. Qualquer solução que permita deixar Daniel Alves vendo a Copa pela TV será muito bem-vinda.
O segundo tempo da penúltima apresentação brasileira antes do mundial foi disputado em ritmo bem menos agressivo, embora nem por isso a seleção tenha deixado de buscar mais gols.
Por excesso de preciosismo, o quarto gol não saía, com brilharecos aqui e ali.
Rodrygo e Éverton Ribeiro, nos lugares de Paquetá e Raphinha, foram as últimas trocas, provavelmente porque Pedro jogará contra a Tunísia, a trigésima seleção no ranking FIFA, na terça-feira, em Paris.
Aos 41', primeiro o goleiro, depois o zagueiro, impediram o 4 a 0 dos pés de Rodrygo e de Matheus Cunha.
E a goleada redonda ficou no desejo.
Não é nada, não é nada, não é nada mesmo, diria Zózimo Barroso do Amaral.
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