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Água mole em pedra dura bota fogo no Morumbi
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Em gramado encharcado no Morumbi, a máxima da água mole acabou desmentida num primeiro tempo sob domínio do São Paulo e com o Botafogo apenas na defesa, mas sem chances de gol.
Era de se supor que os cariocas se dessem melhor, porque acostumados a bater bola na praia.
Só que entre os 11 botafoguenses que começaram o jogo nenhum deles nasceu em cidade litorânea: cinco paulistas, um argentino, um paraguaio, um paraibano, um maranhense, um baiano e um fluminense, Rafael, de Petrópolis.
Ainda no primeiro tempo o petropolitano deu lugar a Kanu, outro fluminense, da Baixada, de Duque de Caxias.
Cariocas da gema só dois, ambos do São Paulo, Léo e Patrick.
Jogo de seis pontos para ambos, pensando no G8 e na Libertadores, o Glorioso começou o segundo tempo melhor, como se percebesse que o Tricolor não merecia tanto respeito.
Só que deu espaço e, enfim, Pablo Maia chutou de fora da área para boa defesa de Gatito.
A chuva não parava e, para piorar, o Fortaleza abria o placar contra o Avaí e deixava os dois litigantes para trás na tábua de classificação.
Chovia tanto que nem os protestos programados por grupos tricolores tinham vez, embora um ou outro torcedor aparecesse com nariz de palhaço.
E foi exatamente o praiano Léo quem fez pênalti em Tchê Tchê, aos 37?, falta observada pelo VAR, que causou a expulsão do zagueiro tricolor e que só foi cobrada sete minutos depois pelo paraibano Tiquinho é convertida: 1 a 0!
Só mesmo de pênalti a máxima virou verdade e água mole em pedra dura tanto bateu até que furou, diante de 24 mil molhados torcedores.
Com um jogo a menos, o São Paulo ainda pode brigar por vaga no G8, mas com a paciência esgotada de sua torcida será difícil ter paz de espírito para alcançar a meta.
Que fase!
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