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Os privilegiados da Copa do Mundo
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A Copa do Mundo, como não poderia deixar de ser, também reproduz a história da humanidade.
Tem o VVIPs, os very importants very importants persons, os VIPs, e os demais.
Digamos, tem os milionários, os um pouco menos milionários, e o resto.
Mas não subestime o resto.
Porque também tem a imprensa, com seus privilégios, e os torcedores, para quem a Copa é feita, que ainda têm os escolhidos, embora a maioria seja composta por gente comum, mas, no mínimo, de classes altas, porque os pobres estão fora do jogo, no máximo veem os jogos pela TV - e não todos em boa parte do mundo se não tiverem assinaturas de canais fechados.
No Catar os VVPs, como não poderia deixar de ser, são tratados como reis.
A entrada deles nos estádios é cercada de pompa e circunstância.
Belas moças, vestidas com trajes tradicionais, os recepciona com todas as mesuras.
Nenhuma delas nascida no Catar.
As quatro que recepcionaram gente tão especial na abertura da Copa eram uma italiana, outra argentina, torcedora do Boca, mais uma russa e a mais simpática, palestina.
Lindamente trajadas, embora não soubessem dizer o nome dos trajes.
Talvez não saibam também quem é a bola, como diria Nelson Rodrigues sobre a grã-fina de nariz de cadáver.
Não tem importância.
Importante é constatar que cada vez mais o futebol se afasta do povão.
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