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Entre Irã e Estados Unidos, tanto faz como tanto fez, e deu Pulisic
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Se torcer no jogo entre Estados Unidos e Irã tivesse um motivo político, o melhor teria sido desejar que os dois perdessem.
Porque um é o país mais intervencionista do mundo e o outro é uma ditadura teocrática islâmica.
É comum a confusão ao tratar o Irã como país árabe, embora seja persa, ou seja, nada a ver com os 22 países que compõem o chamado mundo árabe.
No futebol nem um nem outro tem contribuição significativa a dar, embora os estado-unidenses progridam a olhos vistos, a ponto de, ao ganhar dos iranianos, chegar às oitavas de final da Copa do Mundo novamente, como fizeram em 1994, quando organizaram a Copa e venderam caro a eliminação pela Seleção Brasileira, por 1 a 0, além de terem ido às quartas, em 2002, eliminados pela Alemanha, que chegou à finalíssima, também só por 1 a 0.
Já o Irã, em sua sexta participação em Copas, novamente caiu na fase de grupos, ao ser derrotada pelos EUA por 1 a 0, gol de Pulisic, sempre ele, atacante do Chelsea, no primeiro tempo.
O melhor jogador do time americano, no entanto, se machucou no lance, aos 38 minutos, e saiu no intervalo, para preocupação dos sobrinhos de Tio Sam.
O final do jogo foi dramático, com os iranianos muito perto do empate.
No jogo entre os britânicos, súditos do mesmo rei, até o País de Gales torceu pela Inglaterra que ficou com o primeiro lugar no grupo, como era mais que previsto, ao vencer os fracos galeses por 3 a 0.
Os ingleses enfrentarão Senegal e os americanos a Holanda nas oitavas de final.
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