Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Ganhar ou perder, mas sempre com democracia
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Ganhar e perder eleições fazem parte de qualquer processo eleitoral democrático.
Em 2018, por exemplo, os que perderam aceitaram pacificamente a derrota, não pediram ruptura democrática, ao contrário, começaram a angariar força para disputar o próximo pleito.
É assim que deve ser sempre.
Agora, em 2022, infelizmente não foi assim, bem sabemos.
Agora, acabou.
Há um novo presidente no palácio e o anterior fugiu do país, vergonhosamente, o suficiente para aqueles que ainda acreditavam nele pensarem no tamanho do engodo e deixarem de crer nos que mantém a pregação tresloucada.
Impossível não pensar em alguns patéticos personagens da cena brasileira recente.
Pense no Moro e no Dallagnol esmurrando o chão e mordendo as gravatas ao verem as lindas cenas em Brasília.
Pense nos Bolsonaros na Disney, o Pateta, os Três Porquinhos, ou Irmãos Metralhas, você escolhe, e a Madame Min.
E pense nos comunicadores que passaram dois meses destilando dúvidas sobre se Lula subiria a rampa.
Que papelão!
Os que têm barba a fazer não a farão por não conseguirem se olhar no espelho.
As que não têm passarão dias sem maquiagem até que comprem novos estoques de óleo de peroba.
Tripudiar sobre quem perdeu é má política. Como exceção se para ridicularizar os que estimularam atos terroristas.
Estes merecem ser cobertos pela vergonha pública e submetidos aos rigores da lei, de norte a sul, de leste a oeste, aí incluída a Jovem Klan.
Em tempo: "Ganhar ou perder, mas sempre com democracia" eram os dizeres da faixa usada pela Democracia Corinthiana na década de 1980.
Nota: o blog segue em férias até 20 deste mês, mas o blogueiro segue sem conseguir se segurar…
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