Nota fúnebre: cadê Cafu, Kaká, Ronaldo?

Necessário esperar até o último minuto do sepultamento do Rei Pelé.

Na esperança de que alguns deles se tocasse e, depois de serem tão criticados nos últimos cinco dias, arrumassem um tempinho para ir a Santos homenagear o maior de todos, o que abriu as portas para eles faturarem milhões e desfrutarem de tantas mordomias como vimos no Qatar.

Mas, não.

Kaká, que reclamou da falta de respeito aos campeões do futebol, Cafu, que é arroz de festa em qualquer evento da cartolagem, Ronaldo, que promove churrascos de ouro, ficaram todos em seus cantos por mais tempo que tivessem para passar pela Vila Belmiro.

Há os canastrões que exploraram demagogicamente a morte do Rei, como se ninguém no mundo a estivesse sofrendo tanto.

E há os cujas máscaras caíram nem bem passados 15 dias entre o fim da Copa do Mundo, na qual estiveram regiamente pagos pela FIFA, e a morte de Pelé, que esnobaram solenemente.

São os que merecem a nota triste do esquecimento. Desprezíveis.