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Palmeiras x Santos: o clássico da desigualdade
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Palmeiras e Santos já fizeram o clássico mais esperado do futebol paulista e não foi por pouco tempo.
No mínimo durante toda, está escrito TODA, a década dos anos 60.
Não fosse pelo alviverde e o alvinegro teria sido campeão de 1960 a 1969.
Duas vezes, em 1963 e em 1966, o Palmeiras interrompeu a sequência.
E leva grande vantagem no confronto direto, com 144 vitórias contra 105 derrotas e 87 empates.
O começo da história do clássico foi curiosa.
No primeiro jogo, em 1915, o quarto da vida santista, o segundo da palmeirense, os praianos sapecaram 7 a 0 no Palestra Itália, e no segundo, em 1916, quase repetiram a dose, ao golear por 5 a 0.
Mas não demorou muito para o Palestra devolver o saco de gols, ao em 1917, no quinto encontro, vencer por 5 a 1.
Registre-se que já no terceiro confronto, ainda em 1916, a vitória foi palestrina e por 4 a 2.
Os primórdios do grande clássico só prenunciavam os duelos dos anos 60, tão espetaculares que, décadas depois, fez com que o jogo passasse a ser chamado de Clássico da Saudade.
Sim, neste sábado, às 18h30, no Morumbi, só a força da tradição, das camisas pesadas, permite pensar em equilíbrio, tamanha a superioridade dos verdes.
O Palmeiras vive tempos celestiais e o Santos período infernal.
Um mecenas e uma patrocinadora, ambos com dinheiro à farta, permitiram ao clube de Parque Antárctica chegar a tal ponto.
Sem mecenas e sem patrocinador milionário, ao Santos resta por as contas em dia para poder voltar a medir forças de igual para igual.
Porque se hoje em dia a saudade permanece, mais que esta é a desigualdade que prevalece.
Há dez jogos o Palmeiras está invicto diante do Santos, com oito vitórias de 2019 para cá.
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