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Cruzeiro e Atlético como se fosse o Gre-Nal: pancadaria!
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O jogo não aconteceu no Beira-Rio, mas no Horto.
O time azul não era o Grêmio, mas o Cruzeiro.
Do outro lado, o Galo, não o Colorado.
Mas a pegação mineira não perdia em nada para a tradicional pegação gaúcha.
Futebol que é bom, pouco, muito pouco, com o Cruzeiro compensando com vontade e marcação sua óbvia inferioridade técnica.
O estádio também decepcionava, com pouca gente para o tamanho do jogo, prova, talvez, de que o Mineirinho não engana mais ninguém.
Nem o técnico argentino Eduardo Coudet, do Galo, nem o uruguaio Paulo Pezzolano, mexeram nos times para o segundo tempo, provavelmente por estarem felizes com a briga, como se fosse jogo entre seus países.
As faltas se sucediam, o jogo não andava, incrível o que faz o clássico: o Cruzeiro pode perder, e perde, para qualquer um; menos para o Galo.
E, aos 16 minutos, em contra-ataque, Bruno Rodrigues abriu o placar para o Cruzeiro, quando o ex-palmeirense Wesley foi mais esperto que o ex-corintiano Pedrinho e passou para o centroavante fazer o gol, em lance que nasceu com duas bolas em campo.
Bombas na área cruzeirense lembravam ainda mais a fase varzeana do futebol raiz, além de copos de plástico que não paravam de cair no gramado.
O Galo vinha de quatro vitórias, 100% no campeonato, e a Raposa de um empate e duas derrotas?
E o Galo tem Hulk.
Quase sem ângulo, ele bateu falta pela direita, aos 35, e empatou, terceiro gol seguido dele batendo faltas: 1 a 1. O goleiro Rafael Cabral, surpreso porque esperava cruzamento, aceitou.
Mais bombas enviadas das arquibancadas. Uma beleeeeeza!
42 faltas e 18 chutes a gol.
Há quem goste, mas, cá entre nós, o espetáculo foi deprimente.
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